O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, pediu para o Supremo Tribunal Federal (STF) instaurar inquérito para investigar a deputada federal Neyde Aparecida (PT-GO). Ela é suspeita de praticar crime de falsidade ideológica ao atestar que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares comparecia ao trabalho no Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego), o que não ocorria.

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Segundo a denúncia do Ministério Público de Goiás, Delúbio recebeu indevidamente do Estado, de 1994 a 1998 e de 2001 a janeiro de 2005, salário de aproximadamente R$ 1 mil. O prejuízo aos cofres públicos, segundo os cálculos atualizados do órgão, chegam a R$ 165 mil. Neyde Aparecida era presidente do sindicato quando Delúbio Soares recebeu remuneração de professor.

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