O transporte dos 17 presos pela Operação Furacão que serão ouvidos a partir desta quarta-feira (25) pela 6ª Vara de Justiça Federal do Rio de Janeiro deve custar pelo menos R$ 35 mil, podendo chegar a R$ 140 mil. A partida do grupo de Brasília rumo ao Rio estava prevista para ocorrer amanhã. Os depoimentos podem se estender por até sete dias.

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De acordo com a assessoria da PF, o custo da viagem Brasília-Rio é de R$ 17,5 mil, incluindo apenas despesas com a aeronave que levará o grupo. A polícia ainda não definiu se o avião retorna após o transporte. Os presos ficarão no Rio pelo menos até amanhã – eles serão instalados em uma unidade das Forças Armadas cuja localização não divulgada -, quando a Justiça deve decidir se eles permanecem lá ou retornam a Brasília no final de semana. Nesse caso, fariam nova viagem na segunda-feira. Após os depoimentos, eles serão levados ao presídio de segurança máxima do governo federal em Campo Grande (MS).

Se ficarem todo o período no Rio, terão apenas as viagens de ida e até Campo Grande. Caso contrário, e com o retorno da aeronave a cada viagem, a despesa saltaria para cerca de R$ 140 mil. Esse gasto não inclui valores como as diárias pagas aos policiais federais que acompanharão os detidos – cada um recebe R$ 123. A PF informou ter gasto R$ 120 mil com a Operação Furacão desde seu início.

A saída do grupo está prevista para 9h. A PF informou que todos devem ir algemados. Para que os presos não se sentem juntos no avião, policiais federais devem ocupar assentos de maneira intercalada. Ainda não houve definição se a aeronave pousará no Aeroporto Santos Dumont ou no Galeão.

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Não serão levados ao Rio os policiais federais Carlos Pereira da Silva, Susie Pinheiro Mattos, o agente administrativo da PF Francisco Martins da Silva e o policial civil Marcos Antônio Bretas. Como funcionários públicos, eles têm direito a apresentar defesa prévia antes que sejam considerados réus no processo.