Denúncia de uso indevido da máquina pública causa impasse na UFPR

A Comissão Paritária de Consulta, responsável pelo processo de eleição na Universidade Federal do Paraná, vai encaminhar um pedido de sindicância para o Conselho Universitário. A chapa do professor Francisco de Assis Marques, que ficou em segundo lugar na disputa pela reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR), denunciou, na última sexta-feira, após a votação, o uso da máquina pública pela chapa reeleita do reitor Carlos Augusto Moreira Júnior.

A chapa do professor Moreira está sendo acusada de usar a infra-estrutura da UFPR para obter votos. O reitor explica que um professor aposentado resolveu escrever cartas para os colegas pedindo apoio e para isto usou material timbrado. ?Isto não pode ser caracterizado como uso da máquina administrativa. Parece até piada. Estou tranqüilo quanto ao resultado da eleição?, disse.

Diante da alegação da chapa do Professor Francisco, a de Moreira também resolveu entrar com um recurso, no último sábado, fazendo a mesma alegação. Acusa a oposição de mandar e-mail para colegas usando os computadores da UFPR. Após várias discussões, a Comissão resolveu encaminhar o pedido de sindicância para o Conselho Universitário, que se reúne amanhã.

Se o nome de Moreira for homologado pelo MEC ele vai ficar a frente da universidade até 2010. O reitor foi reeleito tendo a maioria dos votos entre os professores e técnicos, mas perdeu entre os estudantes. Para garantir a permanência no cargo teria que vencer em duas das três categorias.

A cobertura completa sobre o impasse na UFPR estará nas páginas de amanhã dos jornais O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná.

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