Depois de duas horas e meia de reunião com o presidente do PPS, Roberto Freire, e o deputado federal Rodrigo Maia, e de uma conversa por telefone com o tucano Geraldo Alckmin, a candidata do PPS ao governo do Rio, Denise Frossard, disse não ter dúvidas de que o apoio do casal Anthony e Rosinha Garotinho foi uma "armação contra a campanha tucana". Denise disse ter ouvido de Alckmin um relato detalhado sobre a aproximação entre ele e Garotinho.

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"O Tasso Jereissati (presidente do PSDB) ligou para Geraldo Alckmin dizendo que Garotinho queria apoiá-lo. Alckmin é um homem educado e disse que aceitava. Garotinho insistiu para ir dar um abraço no Alckmin mesmo com as dificuldades na agenda de Alckmin", disse Denise.

A candidata anunciou o voto em Alckmin e disse que a campanha estará pronta para se unir à do tucano sempre que for chamada. No entanto, não haverá um trabalho unificado das campanhas: o PSDB do Rio cuidará da candidatura presidencial e o PPS e o PFL, partidos da coligação de Denise, ficarão responsáveis pela campanha estadual. "O palanque de Geraldo Alckmin no Rio é o palanque de Denise Frossard. E nesse palanque não estará Garotinho", afirmou Freire.

Rodrigo Maia disse que a campanha de Denise está à disposição de Alckmin mas não revelou se seu pai, o prefeito Cesar Maia, retomará o assento no conselho político da campanha presidencial tucana. Com o encontro desta quinta-feira (5), Freire disse que espera encerrar a crise provocada pela aproximação entre Alckmin e Garotinho.

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