O delegado da Polícia Federal de Cuiabá, Diógenes Curado, que preside o inquérito aberto para apurar o caso do dossiê contra candidatos tucanos, participa de diligências policiais no Rio de Janeiro com agentes e escrivães que vieram de Cuiabá e outros do Setor de Inteligência da Superintendência do Estado. Algumas das diligências estão autorizadas pela Justiça de Cuiabá, mas ainda assim o superintendente da PF no Rio, Delci Teixeira, entendeu por bem solicitar o aval da Justiça Federal fluminense, de onde saiu o último cumpra-se.

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Teixeira não quis entrar em detalhes sobre as operações, mas o mais provável é que Curado procure na Baixada Fluminense a família de pessoas cujos nomes teriam sido apresentados pela Vicatur Câmbio e Turismo como compradores dos US$ 248,8 mil.

Investigações da Polícia Federal apontam a empresa, de Nova Iguaçu, como a agência de onde saiu a maior parte do montante para a compra do dossiê. Esse valor faz parte, segundo a PF, do total de R$ 1,75 milhão apreendido com dois petistas em 15 de setembro passado, em um hotel em São Paulo, e que seria destinado ao pagamento do dossiê elaborado para prejudicar candidaturas do PSDB.

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