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O chefe da Polícia Civil do Pará, delegado-geral Luís Fernandes, afirmou que
nenhuma fonte autorizada divulgou que Rayfran das Neves Sales, o Fogoió, acusado
de ter matado dia 12 a missionária Dorothy Stang, teria revelado nome de
supostos mandantes do crime. Entre eles estaria o do presidente do Sindicato dos
Trabalhadores Rurais de Anapu, Francisco de Assis Souza, o Chiquinho.


lamentável que informações como essa cheguem à imprensa, porque não passam de
história, não tem nada a ver", disse Fernandes. "Até palavras aspeadas foram
colocadas em minha boca e eu nada falei sobre o depoimento com
ninguém."

O delegado disse que a polícia não tem mais dúvida de que
Rayfran foi o autor dos disparos que mataram a religiosa norte-americana
naturalizada brasileira.

A assessoria da Polícia Civil também divulgou
nota se declarando surpresa com o que está sendo divulgado por vários sites de
notícias sobre as supostas acusações feitas pelo pistoleiro Rayfran das Neves a
pessoas que teriam articulado o crime.

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A assessoria da polícia também
negou que haja divisão entre a Polícia Civil e a Polícia Federal na condução das
investigações. "Desde o primeiro momento da operação em Anapu e Altamira, as
duas polícias, mais a Polícia Militar do Pará e o Exército, trabalham
integrados, e é graças a essa integração e esforço conjunto, defendido pelo
governador Simão Jatene, que as investigações do crime estão obtendo sucesso em
tempo recorde".

Segundo Fernandes, é normal que a Polícia Civil e a
Polícia Federal tomem depoimentos independentes, mas em nenhum dos casos há
discordâncias sobre os procedimentos policiais. "Policiais federais acompanharam
o depoimento que Rayfran prestou hoje à Polícia Civil e policiais civis estão
acompanhando o depoimento que o acusado está prestando à Polícia Federal, o que
é perfeitamente normal e regular" – disse o delegado.

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