O delegado da Polícia Federal, Flávio Luiz Trivella, cuidará permanentemente da segurança do papa Bento XVI durante os cinco dias de visita do sumo pontífice ao Brasil. Juntamente com ele, estarão outros 450 policiais federais, além de integrantes da Guarda Suíça. O delegado Trivella, no entanto, será o principal guarda-costas de Bento XVI. Em entrevista concedida à reportagem da Rádio Jovem Pan, ele revelou que ficará no banco da frente do papamóvel durante os deslocamentos do religioso. "O papa Bento XVI está em uma missão de paz em São Paulo e no Brasil. Ao mesmo tempo em que vamos proporcionar essa segurança, temos que tomar cuidado para que não seja algo muito ostensivo", afirmou.
O delegado Trivella declarou que outra preocupação geral é em relação às aparições ao ar livre do papa Bento XVI. "Existem alguns pontos que são um pouco vulneráveis. Por isso, não são aconselháveis sob o ponto de vista da segurança. No entanto, terão de ser realizados", disse. O policial federal ressaltou, por outro lado, que a população poderá se aproximar do comboio que levará o pontífice e até mesmo do próprio Bento XVI. Tudo isso será possível desde que o papa dê a autorização.
Mosteiro
A movimentação permanece tranqüila no Mosteiro de São Bento, na região central de São Paulo, onde o papa Bento XVI permanecerá hospedado até a próxima sexta-feira. Apesar da chuva, várias pessoas estão chegando ao local. Muitas delas estão curiosas com a cabine blindada na qual o papa aparecerá para abençoar o público. Até agora, não há registro de tumultos na área.
O Mosteiro de São Bento foi escolhido para acomodar Bento XVI devido ao seu espaço físico, ideal para esse tipo de evento, e por suas ligações históricas com a Igreja Católica. Além disso, pesou o fato da facilidade de deslocamento ao Campo de Marte, onde será realizada a missa de beatificação do Frei Galvão.