Os advogados de Suzane von Richthofen, assassina confessa dos próprios pais, Manfred e Marisa, em 2002, entraram ontem com habeas-corpus no Tribunal de Justiça. Eles pedem que seja retirada do processo-crime a fita gravação de entrevista de Suzane concedida à Rede Globo, em que a jovem tentou passar – sem êxito – a impressão de ser uma menina inocente e desamparada.

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Na ocasião, o tiro saiu pela culatra e Suzane teve prisão preventiva decretada, revogada ao final da semana passada pelo Superior Tribunal de Justiça.

O recurso será apreciado pelo desembargador Daniel Cogan, que deverá decidir sobre a concessão de liminar. A defesa alega que a entrevista à Rede Globo poderá influenciar negativamente os jurados que a julgarão na próxima segunda-feira, com os executores direto do crime – os irmãos Daniel e Christian Cravinhos.

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