Porto Alegre – Toda a área das bacias dos rios dos Sinos e Gravataí, que abastecem 44 municípios da Região Metropolitana da capital, está em situação de emergência a partir desta sexta-feira (27), "em função dos riscos de intensa poluição ocasionados pelos resíduos líquidos efluentes de atividade industrial na região", segundo decreto publicado no Diário Oficial do Estado. A poluição nessas bacias já causou a morte de milhares de peixes.

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Com a medida, o governo estadual autoriza a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta aos desastres ambientais – como o que matou 86 toneladas de peixes, no início deste mês, no Arroio Portão. As ações deverão ser coordenadas pela Defesa Civil Estadual (Codec). Também ficam liberadas as campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, a fim de facilitar a assistência à população afetada pelo ocorrido.

A secretaria estadual do Meio Ambiente prorrogou, por tempo indeterminado, a proibição do bombeamento de água para irrigação das lavouras de arroz na bacia do Rio dos Sinos.  O diretor do Departamento de Recursos Hídricos, Rogério Dewes, informou que não houve recuperação nos níveis de rio após as 24 horas de paralisação na atividade.

Segundo a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), apesar dos aeradores e compressores usados, não houve registro de oxigenação no rio hoje, após medição feita na divisa dos municípios de São Leopoldo e Novo Hamburgo. ?O local menos crítico, com 2,5 miligramas por litro, foi registrado em São Leopoldo, mas o ideal seriam 4 miligramas?, informaram os técnicos da entidade.

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