Segundo informou este jornal, a mesa da Assembléia Legislativa tomou a providência cautelar de mandar para o arquivo a anunciada pretensão de enforcar o trabalho ao longo da Semana da Pátria. Menos mal, porque a prática da Casa não contempla a realização de sessões nas quintas e sextas-feiras.
De qualquer modo, os integrantes da Assembléia Legislativa não terão modificado o ritmo normal de trabalho da semana.
Caso o eleitor tenha qualquer assunto inadiável a tratar com o deputado que lhe mereceu o voto, procure-o na segunda ou na terça-feira, pois a partir do final da tarde desse dia, a Casa do Povo estará deserta, só havendo presença visível de plantonistas do corpo de segurança – porque, ora essa! – alguém precisa zelar pelo patrimônio público.
Não é à toa que entre os deputados é concreta a impressão que mais da metade deles terá dificuldades para se reeleger no próximo ano. Diante de motivo de natureza superior, a atuação apagada de muitos não deixa dúvida sobre a dificuldade do retorno e, como reflexão e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, o mais sensato foi deixar de lado a idéia insalubre de dar as costas ao batente.
Tema candente para as longas conversas que os deputados terão com seus cabos eleitorais, entre um e outro olhar aos desfiles cívicos, continências à bandeira nacional, lascas de costela e muito chimarrão.