Com motivação em alta e um sonho ainda pela frente, o de voltar a ficar entre os líderes do ranking e ganhar um torneio importante, Gustavo Kuerten pode fazer a despedida da temporada de 2005 na disputa da Copa Davis, entre Brasil x Uruguai, de sexta-feira a domingo, em Montevidéu.

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Até agora, o tenista não se inscreveu em nenhum outro torneio da ATP e confessa-se mais preocupado em uma boa recuperação física e técnica a buscar posições no ranking neste momento.

"Tenho ainda muito tênis pela frente", disse Guga, que foi destaque de página do jornal uruguaio "El País". "Este ano deixei o ranking de lado, pois só pensei em uma boa recuperação."

Animado com o nível técnico alcançado recentemente na disputa do US Open, Guga disse viver um bom momento. "Sinto que estou jogando bem, novamente", afirmou o tenista. Só que seu físico ainda exige cuidados especiais e ele mantém sua previsão de só mesmo no início da próxima temporada estar em condições de disputar grandes torneios.

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Com Guga, Ricardo Mello, Flávio Saretta e André Sá, o Brasil é favorito para vencer o Uruguai na final do grupo II da zona americana da Davis. Mas os jogadores advertem para a rivalidade em disputas na América do Sul, como comparou Saretta.

"Por causa do futebol, sempre existe uma forte rivalidade, seja com argentinos ou uruguaios", disse. "A torcida pode ser muito importante nesse confronto."

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O capitão Fernando Meligeni ainda não definiu a escalação dos titulares, mas muito provavelmente colocará Guga e Mello para os jogos de simples, na sexta-feira, com rodada começando às 14h30, de Brasília.

Na dupla, sábado, a partir das 14h, devem jogar Sá e Saretta. No domingo, a rodada começa às 11h e, dependendo dos resultados, Meligeni pode fazer alterações.

Como os jogos da sexta-feira, começando às 14h30, em melhor-de-cinco sets, no saibro, podem ir até de noite, Meligeni fez seu time treinar com luz artificial à noite e os tenistas ficaram satisfeitos com a quadra e o nível da iluminação.

Prêmios iguais

Roland Garros anunciou que em 2006 pagará prêmios iguais para homens e mulheres, assim como já acontece com o US Open e o Aberto da Austrália. Este ano, a diferença já foi bem pequena. O campeão Rafael Nadal ganhou US$ 1.060 milhão e Justine Henin-Hardenne levou US$ 1.050 milhão.

Agora, o único evento do Grand Slam a manter uma diferença entre homens e mulheres é Wimbledon.