O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) concluíram a avaliação do laudo sobre os danos ambientais causados com a explosão do navio chileno Vicuña – ocorrido no dia 15 de novembro no Porto de Paranaguá. Os danos ambientais causados com a explosão, o valor da multa e as empresas responsabilizadas pelo acidente serão anunciados hoje à tarde na sede do Ibama, em Curitiba, numa entrevista coletiva à imprensa.
De acordo o superintendente do Ibama, Marino Gonçalves, o laudo foi feito por equipes de técnicos dos dois órgãos ambientais que monitoraram toda a área afetada pelo derramamento de óleo e acompanharam o processo de limpeza e retirada do navio, desde o dia do acidente. É composto por análises de fauna, flora, solo, qualidade da água e perícia técnica.
Fatores como plano de contingência do vazamento, plano de ação para retirada do navio e outras exigências contidas na legislação foram determinantes, segundo o superintendente, no cálculo da multa.
O navio estava carregado com 14 mil toneladas de metanol e explodiu após o descarregamento de 9 mil toneladas do produto. O combustível da embarcação atingiu as baías de Paranaguá, Antonina e Guaraqueçaba, suspendendo a pesca nestes locais por 50 dias.