Por defender o uso da camisinha na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST), a cantora Daniela Mercury foi cortada do concerto de Natal do Vaticano, em 3 de dezembro, em Roma, com a presença do papa Bento XVI. O evento marca a abertura do ano em homenagem a São Francisco de Assis. A igreja católica condena o uso do preservativo entendendo que o método pode incentivar a promiscuidade sexual.

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Católica, Daniela se disse indignada com o cancelamento de sua participação no evento, lamentando que a decisão tenha sido ?unilateral?. ?Tenho uma história de vida, de compromisso social, de coerência, de ética e seriedade e lamento muito não poder representar o Brasil, que é o maior país católico do mundo?, disse ontem, em entrevista por telefone, ao programa Mais Você da Rede Globo.

A cantora afirmou que ainda tentou, sem êxito, argumentar com os organizadores do seu amor e respeito em relação à  Igreja Católica e da importância da luta contra a disseminação da aids e outras doenças sexualmente transmissíveis e que não caberia sua omissão.

Daniela integra o grupo de personalidades mundiais nomeadas embaixadoras da Organização das Nações Unidas (ONU) e participa ativamente das campanhas da organização no combate à aids. (AE)

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