Todos os grupos pesquisados tiveram aumento de preços. O de Alimentos e Bebidas registrou a maior alta desde abril de 2001 (3,03%), sendo o que mais contribuiu para o aumento do IPC de outubro. O grupo, que é o de segundo maior peso entre os que compõem o índice geral, vem apresentando a maior influência no IPC há três meses consecutivos.
Os produtos que mais pesaram no aumento do índice em outubro foram o pão francês (7,71%), arroz (11,88%), café em pó (8,14%), farinha de trigo (20,28%) e almoço e jantar (0,86%). Houve queda nos preços de tomate (-18,26%) e leite pasteurizado (-1,05%).
O grupo Transporte e Comunicação, com alta de 1,72%, ficou em segundo lugar na contribuição para o índice geral. O Ipardes registrou aumento de preços do álcool combustível (12,91%), automóvel de passeio e utilitário usado (2,24%), gasolina (3,08%), passagem de avião (14,72%) e seguro voluntário de veículo (6,47%). O automóvel de passeio nacional zero quilômetro teve redução de 1,49%.
O grupo Habitação apresentou elevação de 0,33%, com destaque para os preços do condomínio, que subiram 1,31%, e do gás de botijão, com queda de 1,97%.
Os preços do grupo Artigos de Residência tiveram variação positiva de 1,48% no mês passado. A maior alta foi verificada em roupa de cama (9,34%), enquanto que os preços do carpete caíram 7,87%.
Com variação positiva de 2,43%, o grupo Vestuário ampliou a alta de preços verificada em setembro, de 1,76%. De acordo com a pesquisa do Ipardes, as maiores alterações de preços foram verificadas em calça comprida feminina (+5,41%) e jóias (+7,67%). Apresentaram redução de preços cueca (-7,26%) e conjunto infantil (-4,21%).
Saúde e Cuidados Pessoais apresentou elevação de 0,14% em outubro, bem abaixo do percentual de setembro, calculado em 0,86%. A pequena variação foi decorrência da queda nos preços dos medicamentos, como vasodilatador (5,02%) e analgésico e antitérmico (3,20%). Com alta destacam-se as lentes para óculos (5,15%).
O grupo Despesas Pessoais teve variação positiva de 0,57% em outubro, influenciado pelos aumentos nos preços de cigarros (4,27%) e excursão não escolar (5,79%). Com queda de preços destacam-se os ingressos para futebol (20,07%) e para teatro (12,20%).
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