O governo precisaria gastar cerca de US$ 2 bilhões para criar até 2011 um complexo autônomo de controle dos serviços aéreos civis, menor que o atual, composto por centros de radar, bases de processamento de dados e centrais de telecomunicações. Como referência para comparação, o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), inaugurado em julho de 2002, custou US$ 1,4 bilhão, exigiu três anos de obras iniciais e entrou em atividade sem que estivesse completo.

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A avaliação empírica é do engenheiro Luiz Telles, que integrou a equipe técnica do grupo francês Thomson, encarregado da expansão da malha de unidades eletrônicas nos anos 80 e 90. Os recursos dos quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) existentes foram planejados para atender, além do trânsito de aeronaves de passageiros, às necessidades militares, com prioridade para as de vigilância. A separação física é impossível, segundo o engenheiro. O especialista destaca o fato de o projeto ter sido focado na utilização conjugada desde o início da implantação, há pouco mais de 34 anos.

Oficiais da Aeronáutica prevêem outro problema, decorrente da desmilitarização de parte do quadro de pessoal do controle: ?Em conseqüência disso haverá dois tipos de técnicos trabalhando no mesmo ambiente, dividindo lado a lado o uso dos equipamentos – os que se insubordinaram, não foram punidos e passaram para o estatuto dos funcionários civis, e o pessoal da Força, encarregado de cuidar da defesa aérea. O resultado deve ser bom?.

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