Curso inédito no Paraná coloca alunos em situações extremas

Os 41 alunos que participam do curso de primeira intervenção em situações de crise, promovido pela Polícia Militar, aplicaram as lições recebidas em sala de aula durante esta semana. O comando do COE (Comandos e Operações Especiais) da Companhia de Choque, que idealizou o curso, criou três casos hipotéticos para submeter os alunos. ?Eles sabem que estamos simulando a crise, mas no dia-a-dia isso é perfeitamente possível de acontecer?, disse o comandante do COE, tenente Marco Antônio da Silva.

Divididos em equipes, os alunos simularam estar realizando patrulhamento de rotina, quando são chamados para dar atendimento a ocorrência. Em uma delas, um homem ameaça atirar contra a própria cabeça. Em outra, dois marginais tomam duas pessoas como reféns ao serem surpreendidos pela polícia. Na terceira situação, três terroristas prometem matar o refém se não tiverem as reivindicações atendidas. ?Aqui, os alunos poderão demonstrar os conhecimentos que adquiriram na sala de aula?, falou o tenente.

No primeiro caso preparado para os alunos, um homem, em prantos, está armado e ameaça cometer suicídio. Ao mesmo tempo em que os policiais têm que manter o controle sobre a situação, aparecem curiosos, que ?incentivam? a pessoa para atirar contra si. Também chegam profissionais da imprensa para divulgar o que está acontecendo e familiares do suicida. ?O curso tem exatamente o objetivo de mostrar aos policiais o que deve ser feito. No caso, eles devem isolar a área e buscar apoio de alguém que tenha condições de conversar com a pessoa, seja um negociador, um médico, enfim, aquele profissional que irá buscar a solução mais adequada para o caso?, explicou o tenente Márcio Valim de Souza.

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