Curitiba atingiu em 2005, os menores índices de mortalidade materna e infantil já registrados na cidade. A mortalidade materna ficou em sete óbitos – quatro pelo SUS – o que representa um coeficiente de 29 por 100 mil nascidos vivos. Na cidade foram realizados, no ano passado, 24 mil partos.
O número de óbitos infantis em Curitiba também é o menor da história. Se as mortes maternas caíram de 21, em 1999 (71,1 por 100 mil nascidos vivos), para sete, em 2005, no mesmo período a mortalidade infantil diminuiu de 436 óbitos – 14,73 por mil nascidos vivos – para 292 (12,08 por mil nascidos vivos).
Os resultados foram apresentados nesta segunda-feira (23), no Seminário da Diminuição da Mortalidade Materna e Infantil, na Secretaria Municipal da Saúde. O seminário continua nesta terça-feira (24) na Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Paraná (Sogipa), com participação da professora Betsy Foxman, da Universidade de Michigan.
O secretário municipal da Saúde, Michele Caputo Neto, atribuiu boa parte dos resultados ao Programa Mãe Curitibana, a partir da ampliação dos exames de pré-natal (incluindo HIV e toxoplamose) e vinculação da gestante à maternidade onde terá o bebê.
"É um trabalho coletivo, realizado por equipes técnicas altamente competentes", afirmou. "Vamos continuar avançando, porque em saúde sempre é possível fazer mais e melhor", disse.
