Após dois anos sem marchar, o bloco Zombie Walk saiu neste domingo (19) para fazer a alegria do carnaval de Curitiba. Por volta do meio-dia, os foliões caraterizados de monstros partiram em caminhada da Boca Maldita, percorreram o calçadão da Rua XV de Novembro e seguiram até a Praça Santos Andrade, no Centro, onde foi montado um palco para shows de bandas de rock e apresentações de bailarinos com a música Thriller, de Michael Jackson.
O Zombie Walk acontece há 13 anos na capital. O bloco se tornou uma das principais atrações do carnaval de Curitiba, formado por crianças, jovens e adultos que se fantasiam e usam maquiagens assustadoras para brincar o carnaval. Este ano, segundo a prefeitura, apesar da chuva e do frio, 22 mil pessoas participaram da festa.
+ Veja mais: Excesso de chuvas faz Itaipu abrir mais comportas num espetáculo incrível; veja fotos
Além do desfile pela Rua XV de Novembro, o Zombie Walk contou com apresentações de cinco bandas de rock, em um palco montado na Praça Santos Andrade. A presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina Castro, acompanhou a festa no local.
As atrações foram as bandas curitibanas Live Transmission, Galacto, She is Dead, Kiss Experience e Atracitus, de Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba.
![](https://www.tribunapr.com.br/wp-content/uploads/2023/02/19181225/zombie-wlak-curitiba2-2023.jpg)
Personagens horripilantes
Criatividade foi o que não faltou aos integrantes do bloco. Mayara Mello, 34 anos, foi fantasiada de Demogorgon, personagem do seriado Stranger Things, uma criatura sem rosto, com uma enorme boca e uma espécie de flor no lugar da cabeça.
+ Leia também: Quase 18 mil pessoas encaram frio e garoa para assistir desfiles em Curitiba
Essa foi a quarta vez que Mayara participa da festa, sempre acompanhada dda família e amigos. Ao lado da irmã Gabriela Yumi Jinno, 17 anos, que usou uma coroa de flores da Morte Mexicana, ela contou que não gosta do carnaval tradicional e que todos os anos se fantasia para se divertir no bloco.
Casamento
Alexandre Ferreira, 36 anos, e Daniela Regina Machado, 44 anos, foram à festa fantasiados de agentes da Umbrella Corps, personagens de um jogo de tiro, ambientado no famoso universo de Resident Evil, que foi parar nas telas do cinema.
Para o casal, o Zombie Walk é muito mais do que um carnaval alternativo. “Foi aqui no bloco que a gente se conheceu, em 2018, se apaixonou e há três meses estamos casados”, contou a catarinense.
Fúlvia Rocha, 52 anos, também participou do bloco acompanhada da filha Jaine, 30, e dos netos Adrian, 2, e Rafael, 7. Elas se divertem no bloco há 12 anos e contaram que não frequentam outros eventos carnavalescos. “O Zombie Walk é muito melhor, mais calmo e, com isto, podemos trazer as crianças”, disse Fúlvia, que se fantasiou junto com os netos para a festa.
Inspiração em filmes
Daniele Pereira Buge, 44 anos, foi ao bloco vestida como o palhaço Art, do filme recém lançado Terrifier 2, personagem que é ressuscitado por uma entidade maligna. Ela compôs a fantasia com uma lente especial e a cabeça de uma boneca de borracha, maquiada com sangue artificial. “Comprei essa boneca há sete anos, em um brechó, e todos os anos penso em uma fantasia que ela possa ser minha acompanhante”, contou.
+ Viu essa? Celular cai do bolso, explode e assusta clientes de clínica em Curitiba
Fã de rock, Daniele disse que espera o ano inteiro para se divertir no Zombie Walk.
Acompanhada de várias pessoas da família, Bruna Luísa de Abreu, 5 anos, foi ao bloco fantasiada de Pennywise, o horripilante palhaço dançarino de It: A Coisa, clássico do escritor Stephen King que também se tornou um filme.
O pai de Bruna, Diego de Abreu, conta que a menina vai ao Zombie Walk desde que era bebê. Diego também participou do bloco fantasiado de Michael Myers, do filme Halloween Kills.
![Whatsapp da Tribuna do Paraná](https://www.tribunapr.com.br/wp-content/uploads/2020/07/17210350/whatsapp-tribuna.png)
RECEBA NOTÍCIAS NO SEU WHATSAPP!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.