Homenagem merecida!

Zilda Arns tem nome incluído no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria

Foto: Arquivo/Tribuna do Paraná.

O nome da médica pediatra e sanitarista Zilda Arns foi inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A decisão consta da Lei 14.552, sancionada e publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, dia 24. O Livro fica depositado no Panteão da Pátria e Liberdade Tancredo Neves, em Brasília. Irmã de Dom Paulo Evaristo Arns, Zilda ajudou a fundar a Pastoral da Criança, entidade vinculada à Igreja Católica.

A Pastoral da Criança, com sede em Curitiba, atua no combate à desnutrição infantil. A médica morreu em janeiro de 2010, durante visita ao Haiti, vítima de um forte terremoto que atingiu a região.

Nascida em 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha (SC), Zilda Arns atuou para combater a desnutrição infantil e para valorizar a importância do trabalho voluntário. Indicada três vezes para o Prêmio Nobel da Paz e homenageada no Brasil e no exterior, foi uma das fundadoras da Pastoral da Criança.

Zilda trabalhou junto a comunidades e treinou voluntários para ensinar mães de crianças em situação de vulnerabilidade a usar o soro caseiro, que combate a diarreia e a desidratação. Com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), as ações alcançaram 72% do território nacional.

Combate à mortalidade infantil

Outro papel decisivo de Zilda Arns no combate à mortalidade infantil foi para reverter a síndrome da morte súbita. Em 2009, uma campanha liderada pela Pastoral da Criança reforçou aos pais a necessidade de colocar o bebê para dormir de barriga para cima, já que evidências científicas apontavam que a posição seria mais segura.

Em 2004, Zilda fundou a Pastoral da Pessoa Idosa e capacitou líderes comunitários para auxiliar idosos a controlar vacinas, evitar acidentes em residências e identificar possíveis doenças físicas e emocionais. O projeto atende hoje mais de 100 mil idosos em 579 municípios do país.

Zilda Arns estava em missão de paz no Haiti em 12 de janeiro de 2010 quando morreu, aos 75 anos de idade, na capital Porto Príncipe. Após um forte terremoto, a brasileira acabou atingida pelos escombros no desabamento do teto de uma igreja onde fazia uma palestra.

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