Crime brutal

Vítimas de chacina em Curitiba são identificadas; acerto de contas é investigado

Sete pessoas estavam no carro, que ficou completamente perfurado pelos disparos.
Sete pessoas estavam no carro, que ficou completamente perfurado pelos disparos. Foto: Reprodução/Bom Dia Paraná/RPC.

A ação violenta e cruel em um atentado que ocorreu na noite de segunda-feira (07) no bairro Portão, em Curitiba, segue sendo investigada pela Polícia Civil. A principal linha de investigação é a de que um acerto de contas foi promovido por facções criminosas, que desejam expandir o tráfico de drogas em bairros curitibanos. Quatro pessoas foram mortas, sendo duas crianças que estavam dentro do veículo Fiat Palio que foi alvejado por mais de 20 tiros.

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As vítimas tiveram os nomes divulgados após passarem pelo Instituto Médico-Legal (IML). Foram mortos o casal Anderson Olívio Bueno Miranda, de 26 anos, e Bruna Bispo Dias, de 20 anos. Já as crianças são Christopher Augusto Vaz, 8 anos, e Guilherme Bispo, de 3 anos, que morreu na terça-feira (08).

Já o outro casal que estava no Fiat Palio segue internado e sem risco de morte. Quanto ao bebê de cinco meses, ele chegou a deixar o hospital e foi encaminhado a um abrigo. No entanto, as cuidadoras ao darem banho perceberam um projétil alojado no pé e precisou retornar ao Evangélico Mackenzie.  

Confrontos entre quadrilhas

O delegado Tiago Dantas da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação, já ouviu várias testemunhas e já tem algumas suspeitas quanto aos autores do atentado. “São guerras de facções que querem expandir o comércio de entorpecentes. Eles matam pessoas, dão tiros sem critério e nenhum zelo pelas pessoas e leis”, disse Tiago em entrevista para a RPC.

Relembre o caso

O caso ocorreu na Rua Pinheiro Guimarães no bairro Portão. Um Palio branco estava parado na via quando outro carro, um Ford Ka, emparelha ao lado e os tiros começam. Foram mais de 20 tiros, segundo testemunhas que moram no entorno do atentado.

Segundo o delegado Victor Meneses, que atendeu à ocorrência no dia, os atiradores sabiam o que estavam fazendo. “O veículo parou nessa rua por volta das 20h e, a principio, já havia alguma combinação com os ocupantes do outro veículo análogo a um Ka. Deste segundo veículo desceram duas pessoas que atiraram, incessantemente, contra o Palio, que tinha janelas transparentes, ou seja, com visibilidade. Isso indica que eles sabiam o que estavam fazendo”, explicou o delegado no local do crime para o Bom Dia Paraná desta terça-feira (08). O carro foi encontrado queimado em um pátio em outro local do crime.

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