A vítima encontrada seminua, com mão cortada e o rosto desfigurado, provavelmente com ácido, dentro da área do Cemitério Parque Memorial Graciosa, em Quatro Barras, quinta-feira da semana passada, tinha apenas 15 anos. O corpo de Kauane foi liberado apenas ontem e, segundo a Polícia Civil, o motivo da morte estaria relacionado às drogas.
Pelas informações conseguidas pela polícia, Kauane morava em Pinhais, e teria fugido de casa há dois anos, para morar com um rapaz que teria envolvimento com traficantes da região. Na madrugada de ontem, um jovem de 23 anos foi encontrado morto em Piraquara e a polícia suspeita que seja o namorado da adolescente.
A família contou ao delegado Osmar Feijó que ela fugiu de casa e, desde então, tinha poucas informações sobre a moça. “O que sabiam era apenas que ela estava envolvida com alguém que não prestava, mas não sabiam sequer que esse rapaz era traficante”, disse. Os parentes fizeram boletim de ocorrência do desaparecimento, em 2012, quando Kauane fugiu de casa pela primeira vez. “Até saberem que ela tinha sido morta, acreditavam que estava tudo bem, pois não tinham notícias dela”, revelou o delegado.
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O delegado investiga a possibilidade de Kauane ter sido morta por conta do relacionamento com o rapaz. “Soubemos do suposto namorado, que foi morto dentro de uma casa, em Piraquara, e já começamos a investigar”, explicou Osmar Feijó, que não divulgou o nome do rapaz.
Enquanto a polícia verifica se o namorado de Kauane era o jovem, de 23 anos, morto em Piraquara, o delegado acredita que a morte da garota tenha relação com o envolvimento amoroso dela com traficante. “Ela não foi morta em Quatro Barras e sim assassinada em Pinhais ou Piraquara e desovada no local onde foi encontrada”, disse. “Teve mãos cortadas e o rosto dilacerado. Essa forma de ‘castigo’, como os assassinos dizem, nos leva a crer que eles queriam vingar a dívida”, explicou Feijó.
