Quando chega essa época do ano, com o Natal se aproximando, as famílias começam a planejar os encontros para celebrar o amor e a união. Mas porque não antecipar um pouco esse clima e reunir várias gerações de uma família já agora em novembro.

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Pois foi assim que a família Cremer celebrou sua história, no último sábado (13), em Campo Magro, Região Metropolitana de Curitiba. Foram 66 pessoas de quatro gerações reunidas em um dia de muitos encontros e reencontros repletos de emoção.

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A ideia de reunir os familiares veio quando Juliana Cremer visitava uma tia e encontrou alguns primos que ela ainda não conhecia, cerca de cinco meses atrás.
“Naquele dia eu pensei que poderia tentar promover o encontro dos vários parentes que estão espalhados pelo Brasil. Conversei com a minha mãe e com o meu marido e resolvemos levar a ideia adiante”, conta Juliana.

Foto: Arquivo/Família Cremer
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A partir daí, ela começou a procurar um lugar que pudesse receber um número elevado de pessoas e que fizesse relembrar as raízes familiares. E assim que encontrou o local, uma chácara que sedia eventos em Campo Magro, o passo seguinte foi buscar o contato de todos os parentes ao redor do país. “Nós já temos um grupo da família com as pessoas mais próximas. A partir daí pedimos pra cada um ir passando o convite para os outros parentes que eles tinham contato”, explica a organizadora da reunião.

As dificuldades para encontrar todos os parentes se justificam pela grandeza da família, que se formou a partir da união de João e Maria Rosa Cremer, ambos já falecidos. O casal teve 18 filhos, dos quais 14 estão vivos, 66 netos, um número desconhecido de bisnetos e até alguns tataranetos. Dos 14 filhos, dez estiveram presentes na festa em Campo Magro, relembrando das raízes italianas e contando muitas histórias.

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“A gente até comenta que tem alguns parentes que só encontramos em velórios. Dessa vez nos reunimos pra festejar nossa grande família. Vieram um pouco menos de pessoas que a gente esperava, mas conseguimos trazer gente de Rondônia, de Minas Gerais, de São Paulo e do interior do Paraná.

Foto: Arquivo/Família Cremer

Esse encontro também foi motivado pelo fato da pandemia não ter levado ninguém da nossa família embora, graças a Deus”, conta Juliana, que já começa a pensar no próximo encontro. “Esse foi só o primeiro encontro, mas as pessoas gostaram tanto que todos já querem o segundo”, complementa, já pensando em fazer das reuniões uma tradição familiar.