Conhecida por ser alvo de invasões de passageiros e apelidada como “linha do terror”, a linha Alferes Poli do transporte coletivo de Curitiba passou por mais uma ação da Guarda Municipal (GM), no fim da tarde de terça-feira (11). Após a abordagem, os guardas constataram que 22 pessoas entraram no ônibus desta linha sem pagar a passagem. Na fiscalização, a Patrulha do Transporte Coletivo da GM ainda encontrou um simulacro de arma de fogo (arma de brinquedo) embaixo de um dos bancos do ônibus.
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Destas 22 pessoas, três foram conduzidas à Central de Flagrantes da Polícia Civil por porte de drogas. Conforme a Guarda Municipal, dois jovens argentinos, de 21 e de 24 anos e um terceiro homem, de 29 anos, foram levados à delegacia. Com os três, 16 pequenas embalagens de maconha foram encontradas. Os demais passageiros que não pagaram a passagem foram liberados para continuar o caminho a pé.
“Continuaremos monitorando este problema recorrente em algumas linhas para atuarmos sempre que for necessário, em apoio à Urbs”, afirma o comandante da Guarda Municipal, inspetor Carlos Celso dos Santos Junior.
Contra crimes nos ônibus
De acordo com a Guarda Municipal, a Patrulha do Transporte Coletivo desenvolve um trabalho específico para inibir diversos tipos de delitos, com rondas, presença de guardas em estações-tubo e terminais e, operações estratégicas, que incluem abordagem a pessoas dentro dos ônibus.
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Também são atendidas pelas equipes da GM, situações de repressão a danos, tentativas de invasão e roubos e aquelas relacionadas à importunação sexual dentro de ônibus, com a condução dos suspeitos à delegacia, após acionamento da vítima ou de testemunhas, pelo telefone de emergência 153 da Guarda Municipal.
Para pedir ajuda
O passageiro que presenciar situações de delito no transporte coletivo pode acionar a Guarda Municipal, por meio do telefone 153. A ligação é atendida 24 horas por dia por um dos profissionais do Centro de Operações da Guarda Municipal.
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Para ajudar na identificação do suspeito, a GM recomenda que informações básicas, como a cor da roupa, óculos ou bonés, sejam repassadas pelos usuários dos ônibus. A partir da ligação, segundo a Guarda, é possível deslocar uma equipe em trabalho de rua, que estiver mais próxima do endereço, para averiguação de uma situação de delito em flagrante e fazer abordagens a pessoas suspeitas.