Quem passa pelas imediações da Vila Parolin, em Curitiba, se depara com uma série de construções em seu entorno. São 12 canteiros de obras, com um total de 300 casas e sobrados que fazem parte do projeto de urbanização da vila, a mais antiga ocupação irregular da cidade, com mais de 50 anos de existência e um total de 1.507 domicílios. As unidades destinam-se ao reassentamento de famílias que vivem em situação de risco ou em pontos de adensamento excessivo na vila.
O projeto de urbanização da Vila Parolin, executado pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), prevê o reassentamento de 677 famílias em casas ou sobrados de até três quartos.
Outras 830 serão atendidas com obras de infra-estrutura e melhoria habitacional na própria vila. O custo total do projeto é de R$ 32,8 milhões, dos quais R$ 17,2 são investimentos da Prefeitura. O restante refere-se a repasses do governo federal, por meio da Caixa Econômica Federal.
“Ao elaborar o projeto de urbanização da área, a prefeitura decidiu investir na aquisição de áreas livres nas proximidades da ocupação para possibilitar às famílias a manutenção de seus vínculos de vizinhança e de suas referências na relação com a cidade”, explica o prefeito Beto Richa. Para isso, foram adquiridos 69,9 mil metros quadrados de terrenos próximos à vila ou o equivalente a 12 campos de futebol.
A construção de casas e sobrados para reassentamento está sendo feito de maneira gradativa. As primeiras entregas de unidades ocorrem nos próximos 30 dias, beneficiando famílias que moram na margem do rio Vila Guaíra, que faz parte da bacia do rio Belém. Após a saída das famílias, será feita a recuperação da faixa de preservação obrigatória que margeia o rio.