O governo federal deve contribuir com parte do financiamento do novo binário do viaduto do Orleans. A notícia foi dada pelo ministro dos Transportes, Renan Calheiros Filho, aos vereadores Angelo Vanhoni (PT) e Mauro Ignácio (União), que estiveram semana passada em Brasília, no Distrito Federal. A execução do binário teria investimento tripartite: prefeitura, do estado e da União.
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Na segunda-feira (27), Mauro Ignácio usou a tribuna da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) para relatar à comunidade sobre os resultados da viagem para a capital federal. Ignácio informou que o Governo Federal sinalizou com um aporte de até R$ 15 milhões para a obra, se receber um pedido formal da Prefeitura de Curitiba.
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“O Governo Federal foi muito receptivo às nossas solicitações. Encaminhamos à prefeitura os detalhes técnicos que devem ser apresentados para a avaliação da destinação de recursos. Agora espero a sensibilidade dos governantes para que, muito em breve, possamos dar de presente ao cidadão de Curitiba esta tão sonhada duplicação”, disse o parlamentar.
Novela sem fim
O projeto para a duplicação do viaduto do Orleans foi anunciado pela prefeitura em 2017, e inicialmente estimado em R$ 30 milhões. Um convênio chegou a ser formalizado entre Executivo e Governo do Paraná, em 2020, para o repasse de R$ 1,5 milhão para a elaboração do projeto, que contemplaria uma rotatória elevada na região.
Em maio deste ano, o projeto da rotatória elevada foi encerrado por decisão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), pois seria necessária a construção de mais duas vias de acesso para que a implantação da rotatória elevada fosse viável.
A melhoria no trânsito é uma demanda antiga de moradores da região e motoristas. Diariamente, passam por ali 3 mil veículos nos horários de pico, segundo a prefeitura de Curitiba. O trecho é alvo de reclamações com congestionamentos, acidentes e perigos ao pedestre.
“O ministro quer saber qual é a estrutura que será necessária para fazer a ligação, para levantar o custo e informar quanto o governo federal poderá investir na obra”, relatou Mauro Ignácio.