O vereador Mestre Pop retornou para a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) nesta manhã de segunda-feira (6), por ser o primeiro suplente do Partido Social Democrático (PSD), na vaga aberta com a saída do vereador Eder Borges, que teve a perda do mandato determinada pela Mesa Diretora da CMC, na semana passada.

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A posse ocorreu pela determinação do desembargador Luiz Taro Oyama, da 4.ª Vara de Fazenda Pública do Tribuna de Justiça do Paraná (TJ-PR), que acolheu pedido de apelação da CMC no sentido de reverter uma liminar concedida a Borges que o mantinha na vaga. Eder Borges perdeu o mandato após ser condenado pelo crime de difamação, por um caso ocorrido em 2016. Com isso, a CMC deu posse a Pop dentro dos prazos regimentais e em respeito à Lei Orgânica do Município.

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Natural de Plautino Soares (MG), Adilson Alves Leandro – o Mestre Pop – tem 53 anos de idade e começou na vida pública no bairro Campo de Santana, liderando demandas da comunidade Rio Bonito. Em paralelo, construiu uma carreira como desportista, presidindo a Federação Paranaense de Capoeira. Na política, foi assessor parlamentar de Stephanes Júnior na Assembleia Legislativa do Paraná e de Ratinho Júnior na Câmara dos Deputados. Ele já foi vereador de Curitiba por oito anos, de 2013 a 2020, nas 16ª e 17ª legislaturas.

Maior bancada negra da história

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Segundo a CMC, com a entrada do vereador Mestre Pop, Curitiba passa a ter a maior bancada negra da sua história, com quatro parlamentares. Ele se soma a Carol Dartora (PT), Herivelto Oliveira (Cidadania) e Renato Freitas (PT). “Ainda é pouco, pois somos 20% da população da capital, mas já é um avanço. Esta é a legislatura com o maior número de vereadores negros”, destacou Herivelto Oliveira. Dirigindo a sessão no momento, o vice-presidente da CMC, Alexandre Leprevost (Solidariedade), apoiou a importância desse momento para o Legislativo.

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“Nunca fui bom de discurso, até preparei algo para ler, mas não vou, vou continuar o Mestre Pop [espontâneo]. Quero agradecer aos curitibanos que confiaram seu voto em mim [há dois anos], naquele momento difícil da pandemia, quando não podíamos visitar o nosso eleitorado, logo eu que sempre fui do corpo a corpo, que a questão digital nunca foi o meu mundo. Quero estender [nesta legislatura] meu trabalho à periferia, às regiões desassistidas de Curitiba. Temos que descentralizar as políticas públicas para haver saúde, educação, arte e esporte perto daqueles que precisam”, disse Mestre Pop, após ser empossado para seu terceiro mandato de vereador, ao lado de seu filho Yago, de 7 anos.

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