Estão liberadas a comercialização e o consumo de moluscos bivalentes, como ostras, mexilhões, vieiras e berbigões, na área de Cabaraquara, em Guaratuba, no Litoral do Paraná. A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) informou em Nota Técnica que os índices de ficotoxina ácido ocadáico estão adequados.
O consumo estava proibido em Guaratuba desde o dia 31 de março, depois que testes mostraram a alta presença de toxinas nos moluscos. Após novas coletas da Adapar, feitas em 31 de março e 3 de abril, a venda voltou a ser liberada.
“Apresentaram resultados dentro dos limites permitidos para consumo humano”, diz a nota. “Diante disso, a interdição foi revogada, estando a área novamente apta para a atividade de extração e comercialização”.
A Adapar continuará monitorando as condições sanitárias no Litoral para garantir a segurança dos produtos de origem aquática.
O que é a ficotoxina ácido ocadáico
A substância, chamada ficotoxina ácido ocadáico, é produzida por microalgas marinhas que servem de alimento dos moluscos. Ainda que ela não cause mal às ostras e mexilhões, podem provocar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia nas pessoas que consomem.
Os primeiros sinais da proliferação excessiva das algas produtoras da toxina é a mudança da coloração do mar, que fica avermelhado. O fenômeno, que é temporário, pode ser causado por mudanças nas correntes marítimas e das condições climáticas.
