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Varíola dos macacos: Paraná alerta para principal sintoma e orienta onde buscar ajuda

A varíola dos macacos tem transmissão comunitária confirmada em Curitiba. Foto ilustrativa: Freepik

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) publicou, na última sexta-feira (5), uma resolução que estabelece diretrizes de atendimento para os casos suspeitos ou confirmados da varíola dos macacos.

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A doença tem transmissão comunitária confirmada em Curitiba, que concentra 35 dos 36 casos confirmados no estado até agora – o outro caso confirmado em Maringá, no norte do estado.

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Segundo o documento estadual, que define o fluxo da assistência para casos suspeitos/confirmados, o atendimento inicial deve ser realizado, preferencialmente, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), indicando-se internação hospitalar para os casos que apresentem sinais de gravidade.

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Ainda de acordo com a resolução, todos os profissionais de saúde que atuam em qualquer tipo de serviço de saúde (atenção primária à saúde, unidades de pronto atendimento, ambulatórios e hospitais) devem estar atentos para a identificação, notificação e manejo dos casos.

Sintomas e janela de transmissão

Doença geralmente autolimitada, com período de incubação de 5 a 21 dias e sintomas que duram de 2 a 4 semanas, a varíola dos macacos é transmitida, principalmente, por contato com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.

A erupção cutânea é o sintoma mais verificado até o momento, com lesões que podem começar nas áreas genital e perianal e nem sempre se disseminar. Essas lesões são profundas e bem circunscritas, muitas vezes com umbilicação central; e progressão da lesão através de estágios sequenciais específicos máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas.

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A pessoa infectada só deixa de transmitir o vírus quando todas as crostas desaparecem completamente da pele, mas a Organização Mundial de Saúde orienta abstenção de atividade sexual durante toda a evolução da doença, devido à proximidade ocorrida na relação íntima – mesmo com uso de preservativo – e sugere o uso de preservativo em toda atividade sexual por 12 semanas, passado o período de recuperação.

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