Veja como reclamar!

Valor do pedágio na passagem do ônibus de viagem deve ser contestado, orienta Procon

"O valor da passagem deve vir sem a cobrança do pedágio" reforça Claudia Silvano.
"O valor da passagem deve vir sem a cobrança do pedágio" reforça Claudia Silvano. Foto: Arquivo/Aniele Nascimento.

O Procon do Paraná emitiu uma recomendação especial para os passageiros que já compraram antecipadamente as passagens de ônibus para viagens rodoviárias intermunicipais com datas posteriores ao dia 28 de novembro. De acordo com a coordenadora do Procon-PR, Claudia Silvano, não pode haver cobrança de qualquer taxa relativa a esta tarifa nos bilhetes de embarque para viagens feitas depois do fim dos atuais contratos de pedágio.

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Em um vídeo encaminhado à Gazeta do Povo, Silvano explica que nos casos eventuais em que o passageiro tiver comprado a passagem antes do sábado (27) para uma viagem que ocorra após esta data, não deve haver nenhum tipo de cobrança de tarifa de pedágio. Caso isso ocorra, a orientação da coordenadora do Procon é que os consumidores procurem as empresas de ônibus para buscarem ressarcimento.

“O valor da passagem deve vir sem a cobrança do pedágio. O primeiro passo é o consumidor entrar em contato com a empresa que está vendendo esta passagem. Não havendo uma solução espontânea, o consumidor deve fazer sua reclamação no Procon-PR. É importante que se guarde este documento [a passagem] caso não haja a solução nesse primeiro contato”, alertou a coordenadora.

Redução na passagem de linhas que passam por praças de pedágio é necessária, diz DER

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) indicou como necessária a redução nos valores das passagens, tanto dos ônibus metropolitanos quanto daqueles que fazem o transporte rodoviário intermunicipal, das linhas que passam por quaisquer uma das 27 praças de pedágio do estado.

Em uma simulação feita pela Gazeta do Povo junto a duas empresas de ônibus na última terça-feira (23), os valores cobrados pelas passagens antes e depois do fim do pedágio eram os mesmos. Com a Viação Garcia-Brasil Sul, a reportagem simulou uma viagem entre Londrina e Curitiba, cujo trajeto passa por cinco praças de pedágio.

Em um primeiro momento, a assessoria de imprensa da empresa informou que “o custo de pedágios rodoviários nas linhas operadas pela Viação Garcia não é repassado aos passageiros na sua totalidade”. Depois, a empresa informou – também por meio de sua assessoria – que o valor das passagens no trecho simulado não deve diminuir porque “na linha Londrina-Curitiba não é cobrada tarifa de pedágio do passageiro”.

Com a Princesa dos Campos a simulação foi de uma viagem entre Guarapuava e Curitiba, passando por quatro praças de pedágio. Na última quinta-feira (25) a empresa informou à reportagem que o preço cobrado por suas passagens é composto por três itens: a taxa de embarque, o valor da passagem propriamente dito e o valor do pedágio. Com o fim dos atuais contratos, a empresa confirmou que este último item será retirado do cálculo do calor dos bilhetes.

“Estamos fazendo a preparação do sistema para não cobrar esse valor do pedágio. Também estamos estudando como será feita o reembolso destes valores para quem comprou a passagem antecipadamente”, informou a empresa.

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