O julgamento dos acusados de matar Ana Paula Campestrini, 39 anos, em junho de 2021, começou na quinta-feira (23), em Curitiba, e já teve discussão acalorada entre advogados de acusação e defesa. Os réus do caso são o ex-marido da vítima, Wagner Oganauskas, e o amigo Marcos Antonio RamonAna foi morta a tiros quando chegava em casa com 14 disparos.

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Um vídeo do julgamento mostra o trecho da discussão entre advogados neste primeiro dia de júri. O vídeo começa com a fala do réu Wagner Oganauskas. Durante o depoimento, ele disse que não perdoaria o advogado de defesa da vítima Jeffrey Chiquini, pelo tratamento dado à filha do casal durante o depoimento dela no tribunal. Chiquini representa a família de Ana Paula como assistente de acusação.

O advogado da família rebateu a fala na hora, perguntando se o acusado iria matá-lo também. “Preciso de carro blindado? Preciso andar com segurança? Por que ele disse que não vai me perdoar? Eu tenho que saber o seguinte, ele não perdoou Ana Paula e matou Ana Paula. Se ele não me perdoar, vai querer me matar também?”, argumentou Chiquini. O vídeo do Tribunal de Justiça do Paraná mostra um trecho do julgamento. (0001031-84.2021.8.16.0006).

Os réus do caso são o ex-marido da vítima, Wagner Oganauskas (foto), e o amigo Marcos Antonio Ramon. Foto: Reprodução.

Baixaria no Tribunal

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A partir daí, um bate-boca começou no júri, entre os advogados de acusação e defesa. Na banca da defesa do réu, o renomado advogado criminalista Elias Mattar Assad chega a perguntar se Chiquini “bebeu”. “O senhor tomou o que? Bebeu? Cheirou?”, perguntou Assad.

“Não me meça pela sua régua. Não frequento os mesmos botecos que o senhor”, rebateu Chiquini.

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O trecho do vídeo mostra que a discussão segue quente. Porém, no final do trecho, dá para perceber uma fala de alguém que interfere para que os ânimos se acalmem, possivelmente o juiz.

Caso Ana Campestrini

Ana Paula Campestrini foi assassinada na frente de casa, após uma emboscada. Foto: Arquivo.

Dois homens foram presos na manhã do dia 24 de junho de 2021 suspeitos de envolvimento na morte de Ana Paula Campestrini Oganauskas, no bairro Santa Cândida, em Curitiba. A prisão dos homens, identificados como Wagner Cardeal Oganauskas, advogado presidente da Sociedade Morgenau, e Marcos Antônio Ramon, diretor do clube Morgenau, ocorreu em Curitiba. Wagner é ex-marido de Ana Paula, suspeito de ser mandante do crime.

Tudo sobre o caso:

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O crime, flagrado por câmeras de segurança, aconteceu de forma brutal, no momento em que a vítima estava chegando na residência em que morava. Ela foi abordada por um homem em uma motocicleta que disparou por diversas vezes contra o carro em que Ana Paula estava. “Está comprovado que o autor dos disparos perseguiu a vítima no trajeto até o local da morte”, disse a delegada Tathiana Guzella à imprensa na época do crime.

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