A prefeitura de Curitiba está aguardando a chegada de novos lotes para vacinar bebês de seis meses a dois anos, 11 meses e 29 dias contra a covid-19. A ausência do imunizante barrou a sequência de vacinação em praticamente todo o Brasil. Ainda nesta semana Curitiba encerrou a convocação para o público 18 anos ou mais para a 4ª dose da vacina contra covid-19.
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De acordo com o Ministério da Saúde, foi firmado no fim de dezembro, a utilização da Pfizer Baby, no Sistema Único de Saúde (SUS). A recomendação para o uso da vacina consta em nota técnica assinada pela coordenação do Programa Nacional de Imunizações. A autorização segue a recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde que, em parecer, se manifestou favoravelmente à liberação da aplicação do imunizante em crianças sem comorbidades.
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A expectativa por parte do governo federal que 16 milhões de doses venham a ser entregues no primeiro trimestre, e outras seis milhões no segundo trimestre. Caso isso realmente venha a acontecer, os munícipios irão seguir com a vacinação.
Vacinação de bebes em Curitiba
Curitiba não teve a convocação para todo o público infantil, pois vieram poucas doses para o Paraná. Inicialmente foram chamadas bebês com comorbidades e depois os nascidos entre 1 de julho de 2020 a 31 de dezembro de 2020.
Vale reforçar que o esquema vacinal básico para bebês entre 6 meses e 2 anos é de três doses, sendo que a 2ª dose deverá ser aplicada num intervalo de 28 dias após a 1ª. Já a 3ª dose deverá ser aplicada num intervalo de 56 dias após a 2ª. A vacina para este grupo é destinada para crianças a partir de 6 meses até 2 anos, 11 meses e 29 dias. Crianças que fizerem 3 anos após o recebimento da 1ª dose deverão completar o ciclo vacinal com o mesmo imunizante.
Flávia Quadros, superintendente de Gestão da Secretária de Saúde de Curitiba, relata que esse pequeno avanço na imunização dos bebês ocorreu devido à pequena quantidade de doses que chegou na cidade.
“Foram 2300 doses no primeiro lote em novembro, e já estamos fazendo a segunda dose para quem recebeu a vacina. Priorizamos comorbidades e dos mais velhos para os mais novos. Não podemos chamar mais, pois não recebemos. Não tem como fazemos a previsão para nova chamada”, disse Flávia, em entrevista para o Bom Dia Paraná, da RPC.
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Aplicativo ou cadastro?
Ainda segundo a superintendente, quando houver um novo chamamento para o público, vai ser preciso saber a quantidade de doses para definir o esquema que será empregado na hora de vacinar, como por exemplo, se todas as unidades básicas de saúde terão o imunizante ou mesmo se os pais ou responsáveis irão marcar por telefone a ida para um local definido. “Depende da quantidade de doses para saber se poderemos abrir em várias unidades, mas se for pouco pode ser concentrado ou mesmo agendado. Vamos avisando pelo aplicativo e pela Comunicação”, completou Flávia.
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