A Urbanização de Curitiba (URBS) limitou temporariamente a utilização de cartões de débito e crédito no transporte coletivo para uma vez a cada hora. Anteriormente, era possível pagar até três passagens por viagem/por validador, com intervalo de 15 minutos para mais três utilizações.
A medida, preventiva, visa limitar a ação de um grupo criminoso ligado à venda irregular de passagens de ônibus com pagamento por cartões de débito e crédito virtuais, que já provocou um prejuízo de mais de R$ 1 milhão ao transporte coletivo de Curitiba, o equivalente a 200 mil passagens.
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O esquema criminoso foi descoberto graças a uma ação integrada entre a Polícia Civil do Paraná (PCPR), a Urbs e a Guarda Municipal. Na última sexta-feira (02) foram presas oito pessoas e as investigações continuam.
Os criminosos simulavam o pagamento da passagem por meio de celular e de um aplicativo e vendiam essas passagens aos usuários a preços mais baratos do que a tarifa (R$ 6). O usuário era abordado, o criminoso se oferecia para pagar a passagem com celular em troca de um valor menor e o passageiro passava na catraca. “Eles ficavam com o valor pago pelo cidadão e a Urbs não recebia nada por transportar o passageiro”, explicou o delegado da Polícia Civil Tiago Dantas.
O esquema, segundo a Polícia Civil, era extremamente organizado. “Eles faziam um rodízio, com turnos de atuação de manhã, tarde e no período noturno. Quando o movimento estava bom, eles vendiam a passagem a R$ 5, quando estava mais fraco, vendiam a R$ 3”, completou.
Cobrador quase apanha de passageira
Cobradores do transporte público de Curitiba estão preocupados com ameaças que estão ocorrendo nas estações-tubo da cidade. São relatos de constrangimento e punição aos trabalhadores. A Urbs Urbanização de Curitiba (URBS) limitou temporariamente a utilização de cartões de débito e crédito no transporte coletivo para uma vez a cada hora. O motivo levou em conta a ação de um grupo criminoso ligado à venda irregular de passagens de ônibus que provocou um prejuízo de mais de R$ 1 milhão ao transporte coletivo de Curitiba.
Os cobradores, com receio de demissão, falaram com a Tribuna e pediram para não ser identificados. O transtorno é para quem utiliza cartão de débito ou crédito para pagar a passagem. Se o usuário vai utilizar essa forma de pagamento para duas pessoas, por exemplo, ele e filho, o sistema bloqueia o cartão e o segundo passageiro não consegue passar pela catraca.