Nesta quinta-feira (20), o confronto militar entre Ucrânia e Rússia vai completar oito meses. E, desde o começo de setembro, o curitibano Adilson de Andrade Ganzert, está defendendo o território ucraniano. A Tribuna está acompanhando a jornada do curitibano que está no país devastado pela guerra e, nos últimos dias, ele escapou de ser atingido por uma granada.
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Ganzert nasceu em Curitiba, mas reside em Piraquara, na Região Metropolitana. Faz parte da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, uma força paramilitar formada por 20 mil estrangeiros. Desde a chegada, ele passou por várias cidades e está se aperfeiçoando a cada dia. Nesta quarta-feira (19), ele ficou treinando tiro.
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A rotina nem sempre é tranquila, pois existe o receio de pisar em uma mina terrestre ou mesmo sofrer acidente nos treinamentos. “Alguns dias atrás, estava destacado para estar como ser lançador de granada, equipamento russo. O meu comandante vetou minha participação devido a uma lesão no pé, e o substituto, um espanhol apontou a arma, atirou e rebateu e a granada voltou nele. Teve fraturas e foi para o hospital. Foi um livramento”, disse Ganzert.
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Pessoas ajudando a família
Nos últimos dias, Ganzert recebeu a notícia que alguém pagou as duas contas de luz da família em Piraquara.
“Eu só tenho a agradecer quem fez isso. Não sei o nome, mas publicamente eu agradeço. A lição que eu tiro aqui todos os dias é que é preciso fazer o bem para a pessoa ao lado. Faça caridade! Eu estou bem, não falta comida e água. O grande problema é o transporte, pois não se tem o deslocamento, pois é preciso aguardar o Exército Ucraniano. Nos próximos dias deveremos receber uma caminhonete para o deslocamento”, completou o curitibano.