Litoral do PR

Turista quebra a perna após escada de trapiche da Ilha do Mel desabar

Vítima quebrou a perna depois que escada do trapiche cedeu. Foto: Pousada Ilha do Mel/ Colaboração

A escada de concreto do trapiche da praia de Encantadas, na Ilha do Mel, no Litoral do Paraná, desabou e quebrou a perna de uma turista na manhã desta terça-feira (17). O acidente foi por volta das 9h20. A vítima foi socorrida pela equipe médica da praia de Encantadas e encaminhada ao Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, em uma embarcação cedida pelos próprios moradores.

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A prefeitura de Paranaguá, município do qual a ilha faz parte, explicou que a escada de concreto armado cedeu em um das laterais no momento em que a turista deixava a embarcação para acessar a estrutura.

Como no caso do trapiche da praia de Brasília, moradores da ilha alegam descaso com a manutenção da estrutura. Segundo a comunidade, não é a primeira vez que uma escada do trapiche desaba.

Escada de concreto que desabou e quebrou a perna de uma turista na Ilha do Mel. Foto: Carolina Cerolini/ Colaboração| Carolina Cerolini / Colaboração.
Escada de concreto que desabou e quebrou a perna de uma turista na Ilha do Mel. Foto: Carolina Cerolini/ Colaboração.

 

Os trapiches das praias de Encantadas e Brasília são de responsabilidade do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), órgão do governo estadual, já que a Ilha do Mel é área de preservação. Ambas as estruturas vêm há tempos sendo denunciadas por falta de manutenção. No caso do trapiche de Brasília, a novela se arrasta há mais de uma ano – período em que a passagem foi reformada, cedeu quatro vezes, deixou feridos e foi interditada pela Marinha.

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Na praia de Encantadas, onde ocorreu o acidente desta manhã, moradores dizem que a situação não é muito diferente, com vários problemas visíveis e que colocam os embarques e desembarques em risco. “Esse trapiche está condenado. Nunca teve reforma desde que foi feito, há vinte anos. Aparentemente ele parece menos pior que o de Brasília, mas está tão prejudicado quanto”, denunciou a moradora Carolina Cerolini, que trabalha com transporte náutico entre a ilha e o continente.

Carolina foi uma das pessoas que registrou o momento em que a vítima era atendida. Segundo ela, foram os próprios moradores que fizeram o socorro inicial, até a chegada da equipe médica. Ela conta ainda que esta não é a primeira vez que um dos acessos ao trapiche cede, o que deixa ainda mais preocupada a comunidade – bastante dependente do turismo local.

“Uma das escadas já tinha caído com morador há uns dois anos, aí depois o governo veio e colocou uma de alumínio no lugar. Mas isso é um problema muito sério. Semana passada, no feriado de 7 de setembro, o trapiche estava lotado de ponta a ponta. Nossas crianças brincam embaixo, não tem manutenção nenhuma. O nosso maior medo é que aconteça o pior e ele ceda no meio”, desabafa a moradora.

No mês passado, o governo do estado autorizou as obras de reforma dos dois trapiches – ainda sem data certa para começar. Em nota, o IAP informa que vai enviar técnicos para fazer perícia no local e verificar se há algum problema na estrutura ou somente na escada e que o conserto será feito nos próximos dias.

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