No dia 17 de outubro de 2024, a Tribuna do Paraná completa 68 anos de história, consolidada como o jornal mais tradicional de Curitiba ainda em atividade. A Tribuna chega diariamente nas mãos de milhares de pessoas em sua versão impressa, mas desde 2016 (como tribunapr.com.br) ocupa lugar de destaque em dispositivos eletrônicos (celulares e computadores) de milhões de moradores não só de Curitiba, mas de toda a região metropolitana e de todo o país.

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O mês festivo começou com números históricos. A cobertura de eleições, iniciada em abril, a tornou referência no assunto entre os veículos de imprensa tradicionais de Curitiba. O tráfego aumentou diariamente ao longo dos últimos meses, até culminar na maior audiência de sua história no dia das eleições, em 6 de outubro. Neste dia, 3,4 milhões de pessoas acessaram o site (visitantes únicos) e geraram um total de 8,9 milhões de pageviews, chegando a 570 mil pessoas simultaneamente consumindo nossos conteúdos.

Conteúdos, aliás, construídos com agilidade, profissionalismo e competência por um time de jornalistas determinado e aguerrido. A equipe de tecnologia criou ferramentas inovadoras, que foram capazes de atrair leitores de todos os cantos do país, que usaram a Tribuna para se informarem por um voto mais consciente.

“Nesses 68 anos, a Tribuna construiu uma relação muito forte e, diria, carinhosa com todos os curitibanos que enxergam nela seus olhos, ouvidos e voz. É um papel muito importante e que nos enche de orgulho, mas também de responsabilidade. Hoje a Tribuna no mundo digital estendeu sua atenção para o Brasil, mas sempre leva na sua essência a sua origem de Curitiba e Região Metropolitana”, elogiou Ana Amélia Filizola, diretora da Unidade de Jornais do Grupo Paranaense de Comunicação.

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Para o diretor de jornalismo da Tribuna, Rafael Tavares, o jornal preza pela audiência qualificada, não números “a qualquer preço”. “Informar e entreter os curitibanos com jornalismo de qualidade não é fácil. É um desafio diário. Não interessa audiência a qualquer custo. Nossos números, atingidos com boas histórias, só são importantes quando o assunto é relevante pra população. A Tribuna vem evoluindo ano a ano ao longo das últimas quase sete décadas de serviços prestados à nossa capital”, afirmou.

“Um jornal de 68 anos pode parecer muito tradicional e pouco inovador, mas a Tribuna junta o melhor dos mundos entre tradição e inovação. Desde o seu lançamento até os dias de hoje estamos sempre pensando em novas formas de comunicar e atender as necessidades dos leitores. Celebrar os 68 anos da Tribuna é motivo de muita alegria e orgulho para nossa equipe, pois carregamos um legado muito importante da comunicação no Paraná ao mesmo tempo que estamos escrevendo a nova história na era digital”, orgulha-se o product manager da Tribuna, Rafael Maia.

Tribuna do Paraná: Inovadora e resiliente

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A Tribuna do Paraná, que teve suas primeiras edições impressas em 1956, ao longo de décadas se destacou pela sua abordagem única de temas relevantes sobre a cidade, com um estilo direto e próximo do leitor. Diante das transformações dos meios de comunicação, ao invés de se intimidar diante das mudanças, o jornal escolheu o caminho da reinvenção e hoje se posiciona como um dos principais veículos de comunicação do Paraná também no ambiente digital.

Primeira edição da Tribuna do Paraná, de 17 de outubro de 1956. Foto: Arquivo/Tribuna do Paraná.

Chegamos aos 68 anos mantendo viva nossa essência, mas ampliando o leque editorial, modernizando-se e abraçando o desafio de conquistar novas audiências, novos públicos, ao mesmo tempo que mantemos fiéis os leitores do impresso.
Durante grande parte de sua trajetória, o Tribuna do Paraná foi sinônimo de cobertura policial e esportiva. As capas impactantes e manchetes fortes conquistaram gerações de leitores que buscavam informações diretas, sem rodeios, sobre o que acontecia no cotidiano de Curitiba.

Essa linha editorial moldou o jornal e mudou das classes populares, sendo uma fonte essencial de notícias para quem queria estar por dentro dos acontecimentos mais relevantes da cidade. Porém, com o passar dos anos, o próprio comportamento do público começou a mudar.

Se antes o público leitor da Tribuna era majoritariamente masculino (cerca de 80%), hoje a Tribuna é mais consumida (com pequena diferença, é verdade) pelas mulheres: 51% contra 49%. A Tribuna soube que, para continuar sendo relevante, precisava de um novo caminho: além de manter sua forte presença no noticiário do dia a dia, era fundamental ampliar seu escopo editorial, abraçando novos temas e se conectando com diferentes perfis de leitores.

A transição para o digital

O ano de 2016 foi um divisor de águas para o jornal. O lançamento do site da Tribuna representou muito mais do que apenas uma presença online. Foi o pontapé para uma série de mudanças que impactaram não apenas o formato, mas também o conteúdo e a maneira de se relacionar com o público.

A audiência digital tem crescido de forma consistente desde o lançamento do portal, e a diversificação do público é uma das conquistas mais notáveis desse período. Se antes os leitores da versão impressa eram majoritariamente adultos das classes trabalhadoras, hoje o perfil do leitor da Tribuna online é muito mais variado. Jovens, pessoas interessadas em cultura, esportes, lazer e atualidade passaram a fazer parte do campo público.

A adaptação aos novos tempos também trouxe à tona a necessidade de revisitar e atualizar a linha editorial. Agora o jornal é tomado por conteúdos de serviço, cultura, economia, política, comportamento e entretenimento. Essa expansão temática foi fundamental para conquistar novos leitores e garantir que o jornal pudesse dialogar com diferentes segmentos da sociedade.

Proximidade com o leitor: a marca da Tribuna

Uma das grandes qualidades da Tribuna do Paraná sempre foi sua proximidade com o leitor. Esse traço permanece firme, tanto na edição impressa quanto no digital. A linguagem acessível, o foco em temas do cotidiano e a abordagem continuam sendo os principais pilares do jornal, que se mantém como uma referência direta de referência.

Nos últimos anos, a Tribuna também se destacou pela interação com o público nas redes sociais e pelo uso de formatos multimídia para atrair novos leitores. Vídeos, podcasts e lives são exemplos de como o jornal tem explorado diferentes maneiras de contar histórias e de oferecer ao público a possibilidade de acompanhar os fatos de acordo com suas preferências e rotinas.

Além disso, o jornal investiu em parcerias e em um modelo de negócio que inclui tanto a publicidade tradicional quanto novas formas de monetização, como especiais patrocinados e conteúdos exclusivos pensados para impactar os consumidores de determinados segmentos. Essa diversificação tem garantido que o jornal seja financeiramente viável, mesmo diante das dificuldades que os veículos impressos chegam em todo o país.

O futuro da Tribuna

Aos 68 anos, a Tribuna do Paraná segue firme como o jornal preferido de Curitiba, adaptando-se às mudanças do mundo digital sem perder sua essência. Com um olhar atento para as novas demandas da sociedade e uma estratégia bem definida para o ambiente online, o jornal se reinventa para garantir que suas próximas décadas sejam tão ou mais bem resolvidas quanto as anteriores.

Olhando para o futuro, o jornal parece cada vez mais focado em fortalecer sua presença digital, sem, no entanto, abandonar o impresso e seu público fiel. Apesar de o número de exemplares físicos ter diminuído, a circulação ainda é significativa e atende a um público cativo que prefere a leitura tradicional.

Contudo, é no ambiente digital que o Tribuna tem encontrado suas maiores oportunidades de crescimento. Com uma equipe cada vez mais alinhada às tendências do jornalismo digital, o jornal se posiciona como uma referência no cenário local e nacional.

Para os leitores curitibanos, a Tribuna do Paraná não é apenas um veículo de comunicação, mas um símbolo de pertencimento e de conexão com a cidade. Acompanhar a trajetória da Tribuna é, de certa forma, acompanhar também a própria história de Curitiba, com suas conquistas, desafios e transformações.

O que??

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