Estamos entrando no quarto trimestre. Época em que o fim de ano se aproxima, chegam as festas de Natal, Réveillon, férias escolares, estação do verão, alta temporada das viagens e esse cenário contribui para aumentar os gastos e reduzir o dinheiro no bolso. Com tudo isso, como lidar com a falta de saldo bancário para cobrir tantos gastos e despesas? Será que investir no mercado financeiro pode ajudar?
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Para planejar melhor o seu fim de ano – e até embalar para 2023 – e levantar alternativas para rentabilizar o seu dinheiro, convidamos o especialista em finanças e mercado de investimentos Leonardo Dissenha, sócio-diretor da Cordier Investimentos, que explica como superar os desafios monetários atuais do Brasil, que sofre com o impactos de inflação, juros altos, guerras e pós-pandemia.
O especialista dá três dicas básicas (veja abaixo) para explicar que o mundo dos investimentos é considerado complexo, cheio de dúvidas e incertezas, mas, por outro lado, superada a desconfiança, trabalhar com investimentos pode ser atraente e fascinante, devido ao desejo coletivo de ganhar mais e melhor.
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“O fato é, que quando o assunto é dinheiro, investir na bolsa de valores ou em ações, planejar alternativas para o incremento da renda e do patrimônio é um ponto de interesse de grande parte da população”, comenta Dissenha.
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Dissenha também destaca que é possível começar investindo pouco. “Sim. Para quem vai começar, seja com R$ 100 ou com R$ 5 mil, até com R$ 1 milhão, o primeiro passo é perder o medo, tirar as dúvidas e ver que o mercado não é complicado. Depois, pensar que a realização um sonho depende de economia, seja o da compra de uma casa ou uma viajem. Mas economia é não gastar. E isso só não basta. Esse movimento também requer o ato de investir. E investir com inteligência é o caminho”, explica.
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Na dúvida, segundo Dissenha, é possível procurar por uma assessoria de investimentos. Ele também aponta que evitar os modismos pode significar fazer o certo. “Investir requer planejamento. Pegar o dinheiro e colocar numa carteira de investimentos, seja conservadora ou de risco, só porque está na moda, pode significar prejuízo. Quem investe, tem que ter planejamento, prazos a cumprir, para realizar os seus sonhos”, diz.
Veja três dicas para quem quer investir
1 – Analise o cenário macroeconômico
Entenda o que está acontecendo ao seu redor, quais são os eventos importantes que podem influenciar positiva ou negativamente o seu negócio ou o seu trabalho naquele período. “Atualmente estamos com questões globais de guerras entre Ucrânia e Rússia, cenário político polarizado devido às eleições no Brasil e alta de juros no mercado americano. Estes fatos geram risco e aumentam a incerteza do investidor que tem capital para movimentar os mercados. Porém, todo risco significa também uma oportunidade. O preço das ações tende a ficar mais atrativo com a redução dos valores, então atenção às taxas de juros”, destaca Dissenha.
2 – Entenda o mercado de ações
“Quando falamos em mercado de ações falamos sobre comprar ou vender parte de uma empresa/marca. É preciso entender o valor do patrimônio líquido de cada negócio, então pense, se determinada empresa encerrar suas atividades hoje o que restará dela de forma concreta, quais são os bens e as dívidas envolvidas? Isso poderá ajudar você na hora de escolher em qual empresa investir o seu dinheiro para ter um melhor retorno”, explica o especialista.
3 – Equilibre seus investimentos e balance o risco
“Na hora de investir pense em três variáveis: preço que irá pagar pelo investimento, prazo de retorno do investimento e finalmente, a capacidade, o valor para aplicar”, finaliza ele.
Mercado em Curitiba
Segundo Leonardo Dissenha, Curitiba está cada vez mais expandindo sua vocação como polo econômico-financeiro do Sul do Brasil. Com forte atuação em setores representativos da economia como indústria, agronegócio e serviços, a cidade vem se destacando pelo interesse de grupos de investimentos especializado. Há uma demanda crescente tanto de empresas como de pessoas físicas que procuram parceiros de investimentos para ampliar negócios.
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“De forma geral, o interesse é diversificar e expandir patrimônio, fazendo com que o próprio dinheiro gere novas receitas e seja fonte extra de renda ativa. Grande parte do nosso atendimento está concentrado no perfil de empresas que chamamos de middle marketing, ou seja, são investidores com potencial de um milhão de reais para realizar aplicação financeiras no mercado”, explica.