Muito cuidado!

Transmissão de covid-19 entre familiares preocupa em Curitiba. Como evitar?

Foto: Lineu Filho/Tribuna do Paraná.

A contaminação por coronavírus entre familiares cresceu e preocupa a Prefeitura de Curitiba, já que a ocupação dos leitos de UTI na capital está em 83%. Segundo a secretária Márcia Huçulak, isto foi verificado após avaliação nos casos confirmados e de óbitos gerados pela doença. “Percebemos que os óbitos e os casos têm relação a isso. Pessoas assintomáticas que levam o vírus para casa”, explicou a secretária em entrevista ao Meio Dia Paraná, na RPC, desta quarta-feira (24).

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A secretária reforçou o que a infectologista da prefeitura, Marion Burger, disse no último boletim do coronavírus, que apontou 120 óbitos e 3.773 casos confirmados. Segundo secretária Huçulak, seguem altos os casos de transmissão entre parentes que vivem na mesma casa. “Os mais vulneráveis ficam mais expostos. Muitos assintomáticos com coronavírus estão transmitindo o vírus em casa”, disse.

Este tipo de transmissão preocupa ainda mais, já que nesta manhã a lotação das UTIs de covid-19 em Curitiba atingiram ocupação de 83%. “A população pode nos ajudar evitando aglomerações”, reforçou Huçulak.

Como evitar a transmissão familiar?

A infectologista da prefeitura explica a importância neste momento de não compartilhar utensílios de cozinha. “É importante que cada um tenha seus objetos pessoais e não os compartilhe, como talheres e copos, por exemplo”, alertou.

Para a especialista, no boletim desta quarta-feira, as famílias precisam tentar conter quaisquer encontros, já que estes são o caminho para contaminação. “Nem reuniões familiares devem acontecer, infelizmente. É um período de muita provação, mas que contamos com a ajuda de todos”, alertou Burger.

Outro ponto que chamou a atenção da secretária foi a enorme presença de idosos nas ruas e no transporte público da cidade que, por sinal é alvo de uma grande discussão por causa da lotação. “Ficamos assustados. Tinham 31 mil pessoas com mais de 60 anos circulando no transporte coletivo em horário de pico. Não entendemos, pois em teoria elas estão em isolamento ou aposentadas. Pedimos que só saiam de casa quem tem necessidade urgente ou problema de saúde” pediu.


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