Barbaridade!

“Trafigata” é alvo de atentado em Curitiba: chuva de balas

Atentado ocorreu no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba.
Foto: Reprodução.

A segunda-feira (31) foi de tensão para a jovem Camila Marodim, conhecida no setor policial de Curitiba como trafigata. Ao lado de um amigo, a dupla sofreu um atentado a tiros no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba. O rapaz chegou a ser atendido em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) e foi transferido ao Hospital do Trabalhador horas depois.

Em imagens gravadas por câmeras, percebe-se a chegada de um veículo branco parando em frente a uma casa próximo das 18h30. Na sequência, a mulher e o motorista descem do carro. A trafigata abre a porta traseira e o rapaz dá a volta e fala algo. Poucos segundos depois, percebe-se uma movimentação diferente e a dupla corre. Ele se esconde na frente do carro e ela entra no veículo. Instantes depois os dois correm para dentro do terreno da casa após receberem uma “chuva de balas”.

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Em outro ângulo, o homem que estava com Camila aparece mancando. Após o atentado, o rapaz abandonou o carro no bairro Sítio Cercado, uma distância de quase 3 km do local dos tiros, onde pediu ajuda para populares devido ao ferimento.

Camila prestou depoimento na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na terça-feira (01), onde o atentado é investigado. O amigo segue internado no Hospital do Trabalhador.

Quem é a trafigata?

Camila Marodim, a “trafigata” esteve detida na Penitenciária Feminina, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi presa em Matinhos, no Litoral do Paraná, no dia 12 de novembro, em uma megaoperação realizada pela Polícia Militar que investigava a quadrilha há mais de um ano. O marido de Marodim foi morto no começo do mês e após a morte, a esposa afirmou que Ricardo não tinha envolvimento com a criminalidade.

Camila ficou quase um mês presa e ganhou o direito à liberdade com a concessão de habeas corpus pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. O advogado que representa Camila é Claudio Dalledone Júnior, que declarou ter avisado previamente que um atentado contra a sua cliente poderia acontecer após estar livre. “Afirmei e cravei que isso iria ocorrer quando falei com a imprensa. Ela está muito abalada e só tenho uma coisa a dizer, nós temos a certeza da decretação de prisão de quem atentou contra a vida de Camila nas próximas horas”, disse o advogado da área criminal, responsável por atuar em casos polêmicos e de grande repercussão, como o da família Brites na morte do jogador Daniel, de Luis Felipe Manvailer condenado pela morte da esposa Tatiane Spitzner e do goleiro Bruno. O advogado também atuou até este ano no caso da fisioculturista Renata Muggiati.

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