Com o próprio veneno

Traficante de armas é assassinado com 12 tiros

Com tantas armas que já passaram por sua mão, Jhonatas Moreira Viana, 20 anos, não conseguiu usar nenhuma delas para se defender. Envolvido com pessoas erradas, fazendo rolos de carros e armas, ele foi assassinado no final da tarde de sábado, em Piraquara. O homicídio ocorreu na Rua Governador Valadares, no Jardim Tropical, por volta das 18h.

Cleusa, mãe de Jhonatas, deu entrevista a uma rádio da capital. Ela contou que o filho não era usuário de drogas, mas que seu grande problema eram as más companhias. O jovem, casado e com uma filha pequena, vivia de rolos de compra e venda de carros, até que, há algum tempo, decidiu também fazer tráfico de armas. Ele as comprava no Paraguai para revendê-las aqui.

Peneira

A mãe acredita que foi numa das negociações que ele foi morto. Testemunhas viram quando um Peugeot escuro parou na rua e Jhonatas desceu do carro. Em seguida, outro ocupante do veículo atirou contra o rapaz, atingido por 12 disparos de pistola calibre 380. Apesar de testemunhas terem visto o carro, não observaram a placa e nem a cor exata do veículo.

Cleusa contou que, no meio da tarde, o filho tinha lhe telefonado, dizendo que não ia visitá-la no sábado, porque estava em casa, no Guarituba, esperando uma pessoa para acertar um rolo. A mãe supôs que fosse mais alguma compra e venda de armas e, mais uma vez, alertou o filho para que parasse com aquilo. Mais tarde, o rapaz foi morto no Jardim Tropical, possivelmente levado pelos “clientes” até lá para ser morto.

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