Os trabalhadores dos Correios no Paraná decidiram ontem, em assembleia geral da categoria, que não cruzar os braços. Apesar de terem aprovado anteriormente um indicativo de greve para começar às 22h de ontem, a categoria voltou atrás e optou apenas pelo estado de greve após a direção da empresa melhorar a proposta.
Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), Marcos Rogério Inocêncio, a categoria reivindica reajuste salarial de 15%, R$ 300 de aumento linear, R$ 45 de vale-alimentação, não-privatização da empresa e realização de concurso público para aumentar o quadro pessoal.
Aumento
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) propõe 6% de aumento salarial imediato e mais 3% a partir de fevereiro de 2017, incorporação da gratificação de R$ 150 e R$ 35 de vale-alimentação, além de firmar em uma carta o compromisso de não privatizar a empresa e se comprometer a não cobrar mensalidade pelo plano de saúde.
Este último ponto acertado foi decisivo para os trabalhadores não deflagrarem a greve por tempo indeterminado, como estavam prevendo. No entendimento dos membros do sindicato, seria possível avançar mais na proposta.