O forte temporal que atingiu de maneira drástica pelo menos duas cidades da Região Metropolitana de Curitiba, Itaperuçu e Rio Branco do Sul, foi realmente um tornado. Segundo o Simepar, os estragos foram provocados por um tornado de classificação F1, ou seja, de menor intensidade, mas que pode até tombar caminhões. Pelo menos 2500 pessoas foram afetadas.
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O instituto, que é o responsável por toda a meteorologia no Paraná, enviou uma equipe até a cidade de Itaperuçu, a mais afetada, para avaliar os estragos. Segundo o Simepar, foram recebidas várias as imagens e os vídeos do fenômeno, o que também contribuiu para que os meteorologistas tivessem uma conclusão sobre o ocorrido.
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Segundo o Simepar, o radar meteorológico de Teixeira Soares não conseguiu detectar os sinais típicos de tornado, mas por conta da distância entre o equipamento e a cidade de Itaperuçu (perto de 100 km). O radar, conforme informou o instituto, verificou sim o avanço de uma linha de instabilidade pela região.
Com base nas imagens, nos relatos dos moradores mais atingidos e no que viram as equipes no local, pela destruição também, o Simepar concluiu classificar a tempestade como um tornado F1, com ventos de até 120,0 km/h. Este tipo de tornado, que está entre os primeiros nas classificações internacionais que vão até a categoria 5, sendo esta última algo muito raro de acontecer.
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O tornado F1, que atingiu as duas cidades da RMC é um dos mais comuns no Brasil, onde já foram observados tornados até a categoria F3. O tipo de tornado que atingiu a RMC provoca ventos entre 115 km/h e 175 km/h, sempre com danos moderados, que podem destelhar casas, mas também tem força para tombar caminhões e desviar carros em movimento de estradas.
Situação crítica
Segundo a Defesa Civil, mais de 2.500 pessoas foram afetadas. As chuvas e ventos destelharam 500 residências e deixou desabrigados. O tornado também matou dois adolescentes, com a queda de um muro. Somente em Itaperuçu, a cidade mais atingida, pelo menos 1700 pessoas foram afetadas diretamente e, das casas destelhadas, pelo menos 300 foram atingidas de forma parcial e as outras foram totalmente destruídas.
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Duas escolas, um hospital e diversos comércios da cidade amanheceram fechados nesta segunda-feira (3), enquanto a cidade ainda tenta se recuperar dos estragos. Os prédios públicos, como a prefeitura da cidade, que foram diretamente afetados, continuam fechados. As equipes de ajuda, junto com o prefeito, ainda não decretaram situação de calamidade pública, mas isso estaria sendo avaliado.
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