Sob cuidados

Torcedor do Athletico que teve a mão ‘torada’ por bomba passa bem

Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná
Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná

O estado de saúde do torcedor do Athletico que se envolveu em um acidente com um sinalizador na tarde desta terça-feira (17) no Aeroporto Afonso Pena é estável. De acordo com o Hospital de São José dos Pinhais, para onde ele foi levado logo após a explosão, o homem de 38 anos precisou passar por um procedimento cirúrgico ainda durante a tarde e passa bem. O hospital não informou, porém, se foi preciso fazer a amputação do membro.

O incidente aconteceu por volta das 15h30 enquanto um grupo de torcedores acompanhava o embarque do time para Porto Alegre para disputar a segunda partida da final da Copa do Brasil contra o Internacional. Imagens gravadas no momento da explosão mostram o homem segurando o sinalizador. Nelas, é possível ver que o homem estranha que o artefato não está soltando fumaça e chega a aproximá-lo do rosto. Instantes depois, o objeto explode em sua mão.

Os relatos iniciais davam que o acidente aconteceu por causa de um rojão, mas torcedores que também estavam no aeroporto afirmaram que se tratava de um sinalizador. Além disso, de acordo com essas testemunhas, o objeto não era da vítima, mas que teria sido encontrado por ela no chão molhado.

Conforme explica o delegado da Delegacia de Explosivos, Armas e Munições (Deam), da Polícia Civil, Adriano Chohfi, é possível que sinalizadores possam se transformar em verdadeiras bombas sob certas condições — incluindo a umidade. “Bombas de fumaça e sinalizadores alterados podem causar o mesmo efeito que bombas. Caso esteja úmido, fora do prazo de validade ou fabricado com produtos inadequados, esses artefatos podem ser perigosos”, destaca.

A Polícia Civil ainda não informou se o caso será investigado. Segundo o delegado Amadeu Trevisan, da delegacia de São José dos Pinhais, a interação sobre o caso será feita apenas na manhã de quarta-feira (18).

Cuidados

Antes de utilizar bombas de fumaça ou sinalizadores, é indicado que seja conferido a validade do objeto. Além disso, é importante saber a procedência do produto. “Não é só validade, às vezes o modo de fabricação pode causar uma explosão dessa. Por isso, é importante comprar o artefato em um local autorizado e obter as informações de uso com o vendedor”, pontua Adriano Chohfi, da Deam.

E, caso as especificações estejam dentro do adequado, é indicado que o produto não seja utilizado perto de outras pessoas.

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