Teatro do Paiol, no Prado Velho, ganhou nova iluminação cênica com tecnologia LED, que ilumina com mais eficiência e menor custo energético e destaca os detalhes arquitetônicos da construção de 1874. O novo sistema luminotécnico foi entregue na noite desta quinta-feira (02) e completa a grande reforma estrutural realizada pela Prefeitura de Curitiba no espaço.

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O teatro, que ficou fechado para a execução das obras, será reaberto neste fim de semana com o show Pérolas Negras, que integra as comemorações dos 330 anos de Curitiba e dos 50 anos da Fundação Cultural de Curitiba.

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O projeto luminotécnico usa feixes de luzes que permitem ver os contornos do prédio, uma construção circular, anteriormente utilizada pelo Exército Brasileiro como arsenal de pólvora e munições.

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Foram instalados no piso 17 projetores de LED de 25W para destacar as colunas da edificação. Na parte superior, nos dois lances do telhado, foram instalados mais seis projetores LED direcionáveis de 15W. Todos os equipamentos possuem uma temperatura de cor monocromática de 2700K (branco quente).

“Reforma desastrosa”

A reforma do Teatro Paiol gerou uma série de críticas nas redes sociais. Isto porque o projeto de reforma mudou a fachada da estrutura, que foi construída em 1874 para abrigar pólvoras e que quase cem anos depois foi reciclado pelo arquiteto Abrão Assad em 1971.

Em comunicado oficial, o arquiteto Abrão Assad comentou a reforma e se disse “surpreso, indignado e desolado” com o resultado do restauro. “Surpreso com a notícia e perplexo por não ter sido previamente chamado, consultado ou sequer informado pelos órgãos da prefeitura responsáveis pela preservação do nosso acervo, fui imediatamente verificar in loco a ocorrência”, disse o profissional em nota oficial sobre a reforma, publicada em dezembro do ano passado.

Projeto teve critério técnico e aprovado pelo IPPUC

Com toda a polêmica envolvida com a obra de restauro do Teatro Paiol, em Curitiba, o arquiteto que executou o projeto de restauro desabafou: “Eu entendo que as pessoas podem não ter gostado de como ficou, mas dizer que está errado ou que não se teve critério técnico, é julgar sem entender como foi feito o projeto”, defendeu Leandro Nicoletti Gilioli.

A obra tem sido criticada por leigos e especialistas, que julgam principalmente a descaracterização do edifício – o reboco feito em cima da pátina do tempo. Categórico de que o projeto foi de fato um restauro, o arquiteto argumentou que é preciso levar em consideração o tipo de abordagem a ser feita – que pode ser conservadora ou mais intervencionista. “A partir do momento em que o reboco não se segura mais, foi necessário o uso da argamassa para manter o edifício em pé por mais tempo”, esclareceu.

O projeto, que foi aprovado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) e Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, apresentou um estudo de patologias da estrutura e soluções para os problemas estruturais. O arquiteto defende que o projeto está correto tecnicamente. “O terreno se mexeu e causaram algumas rachaduras bem graves, que prejudicaram ainda mais o reboco. Foi feito um grampeamento disso, mas as marcas ficaram grandes. Com rachaduras gigantescas de cima abaixo, como esse grampeamento iria ficar a mostra?”, questionou.

O que??

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