Taxista vítima de assalto morre no hospital

O taxista Mário Massakasu Nishiura, conhecido como “Japonês’, 57 anos, morreu segunda-feira, no Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo, onde estava internado há duas semanas. Ele havia sido esfaqueado e espancado por três bandidos, em Mandirituba. Dois suspeitos do crime, menores de idade, foram apreendidos pela Guarda Municipal, mas não ficaram presos, o que gerou revolta entre conhecidos e familiares da vítima, que prometem realizar um protesto hoje.

Mário estava parado no ponto do terminal rodoviário de Mandirituba, por volta das 17h de 8 de fevereiro, quando três indivíduos entraram no táxi e pediram uma corrida para a zona rural do município. Após cinco quilômetros, eles deram voz de assalto e tomaram a direção do carro. Porém, minutos depois, colidiram o carro contra uma árvore.

Mário foi esfaqueado no pescoço e brutalmente agredido com socos e pontapés. Em seguida, os bandidos abandonaram o carro e a vítima e fugiram. Vizinhos encontraram o taxista e o levaram até um pronto-socorro de Mandirituba, de onde Mário foi transferido para o hospital de Campo Largo.

Revolta

No dia seguinte ao crime, guardas municipais detiveram dois suspeitos, de 16 e 17 anos. Eles foram encaminhados à delegacia de Fazenda Rio Grande, responsável pelas investigações, mas, segundo a família de Mário, foram liberados em seguida. “Logo depois que os guardas voltaram para Mandirituba, cruzaram com os adolescentes na rua. É um absurdo”, reclamou Fernando Luiz, amigo da família do taxista.

Colegas e familiares do taxista prometem realizar um protesto no fim da manhã de hoje. Devido ao feriado, o delegado não foi encontrado para explicar por que os suspeitos foram liberados.

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