A situação nos mercados de Curitiba na manhã deste domingo indica que os efeitos da greve sobre o cotidiano dos curitibanos já estão se dissipando: os produtos voltaram às prateleiras – até mesmo os legumes e verduras, o movimento de clientes é normal e os preços começaram a cair, apesar de ainda não estarem no mesmo patamar que vinham sendo vendidos antes da greve.
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Entretanto, enquanto a situação se normaliza, cresce o medo de que uma nova paralisação de caminhoneiros aconteça a partir desta segunda-feira.No mercado Rio Verde, no Tarumã, a conversa entre os repositores no setor de frutas, legumes e verduras era exatamente essa. Um dos funcionários, que preferiu não se identificar, contou que o clima entre os colegas é de apreensão com a possibilidade de faltar produtos.
Apesar de já ter sido desmentida por entidades que representam os caminhoneiros, a informação de que haverá nova paralisação circula em grupos de WhatsApp. As mensagens são espalhadas através do aplicativo em formato de áudio ou vídeo e chamam os caminhoneiros para uma manifestação em Brasília. Algumas mensagens trazem a informação de que a nova paralisação começaria no domingo (3) e outras, na segunda-feira (4).
O boato preocupa até o Palácio do Planalto, que já está a postos para reagir a uma eventual nova greve. O governo avalia que existe risco de que caminhoneiros passem a acreditar nas notícias falsas e voltem a cruzar os braços, desta vez para exigir a redução do preço de todos os combustíveis e de impostos e até mesmo a destituição de Michel Temer da Presidência.
Preços
Em alguns pontos de Curitiba, por exemplo, o quilo do tomate chegou a ser vendido, na sexta-feira (1), por R$ 10,98 e o da cebola chegou a R$ 9,87. Já o chuchu, que era vendido por R$ 0,79 antes da greve, subiu para R$ 3,90.
Na manhã deste domingo, o preço do tomate varia em torno de R$ 6,00 – preço similar ao que está sendo vendido o quilo de cebola. Já o chuchu continua sendo vendido a cerca de R$ 3,90 o kg.
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