Muitos jogadores começaram suas carreiras em clubes amadores da suburbana curitibana, despontando mais tarde não só em times profissionais de Curitiba como também no interior do Paraná, do Brasil e até no estrangeiro.
Quem não lembra dos seguintes goleiros: Joel Mendes, revelação do Trieste, que depois passou por Coritiba e Colorado. Emerson Andrade, o Paulista, que saiu do Operário do Ahú para o Ferroviário e a seleção paranaense.
Outro destaque foi Arlindo, revelação do Bangu da Campina do Siqueira e que atuou no Grêmio de Porto Alegre, onde conquistou cinco títulos. Teve ainda Altevir Salles, que começou no Operário Mercês e atuou no Atlético, sagrando-se como o detentor do recorde sem tomar gols.
Fedato começou jogando pelo amador do Bloco Morgenau, onde foi campeão de 1946, e depois tornou-se o maior zagueiro do Paraná defendendo o Coritiba. Idem para Nico (Nivaldir Toaldo) que saiu do Trieste para o Água Verde e também atuou no Coritiba. Dirceu Krüger deixou o União Ahú e foi para o Coritiba, assim como Dirceuzinho, que saiu do Tingui para o Coxa e outros times pelo mundo afora..
Até Cuca, atualmente técnico do Atlético-MG, saiu do Iguaçu para o Grêmio. Dida, campeão brasileiro pelo Coritiba, antes atuou pelo Capão da Imbuía. Édison Borges, auxiliar técnico do Coxa, começou no Combate Barreirinha, assim como o zagueiro Gralak, que antes de brilhar no Paraná Clube jogou pelo Vila Fani.
Se desse para escolher uma seleção, entre tantos nomes, ela teria essa formação: Joel Mendes; Odirlei, Fedato, Zaneti e Dida ; Zanon, Cartola e Lalo; Babi, Krüger e Dirceuzinho.
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Torneios tinham até desfile pelas ruas da cidade. |