Colisão

Strike! Seis carros envolvidos em um acidente grave em região nobre de Curitiba

Foto: Átila Alberti.

Seis carros foram envolvidos em um acidente no bairro Bigorrilho na tarde desta sexta-feira (07). Três deles estavam estacionados. A motorista de um Cooper, de 38 anos, ficou presa e precisou ser retirada pelo Corpo de Bombeiros. Ela sofreu ferimentos graves, mas não corre risco.

Segundo testemunhas, a motorista de um Sandero prata seguia pela Rua Bruno Filgueira, quando um caminhão que estava na Rua Júlia da Costa, que é preferencial, virou à direita para aquela via. Mesmo assim, a condutora do Sandero acelerou e um outro Sandero preto e um Cooper que trafegavam pela preferencial bateram contra o carro dela. O Cooper rodou e atingiu um Corsa, um Fox e um Grand Tour, que estavam parados.

A condutora do Cooper foi socorrida pelo Siate e encaminhada ao hospital. “Ela não chegou a ficar presa às ferragens, só que a porta dela não abria e, como ela estava relatando muita dor na coluna, a gente resolveu tirá-la com o imobilizador de pescoço, para garantir maior segurança”, explicou o sargento Bodziak, do Corpo de Bombeiros.

A motorista do Grand Tour, Tereza de Melo, de 59 anos, também foi atendida e liberada no local. Ela contou que tinha acabado de estacionar o carro e abrir a porta, quando foi atingida pelo Cooper. Com o impacto, a mulher foi arremessada na calçada.

Acidentes frequentes

Viloi Gaterman, comerciante da região, contou que, semanalmente, acontecem quatro ou cinco acidentes no mesmo cruzamento entre as ruas Júlia da Costa e Bruno Filgueira. “É dia sim, dia não. Aqui virou pista de corrida. Estamos há anos pedindo sinaleiro, já morreu gente e nada foi feito”, comentou.

A duas quadras dali, no cruzamento da Rua Júlia da Costa com a Rua Euclides da Cunha, um morador que não quis se identificar também reclamou das frequentes colisões. “O pessoal vai no embalo e quer pegar o sinaleiro aberto lá em cima, mas não tem visibilidade e acaba batendo”, relatou. “Já foi reclamado e foram tomadas medidas paliativas, mas não resolveu”, complementou.

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