Ser mãe é sentir um amor incondicional e sem limites, ensinar a amar, compreender, e viver muitas das vezes em função do filho (a). O método natural para engravidar nem sempre dá certo por vários motivos e clínicas de Curitiba estão cada vez mais utilizando programas de fertilização humana com valores disponíveis a partir de R$ 3 mil.

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A ovodoação é um procedimento de Fertilização in Vitro (FIV), e consiste na doação de óvulos para uma clínica de reprodução humana assistida para utilização em outra paciente. Essa doação é feita por mulheres com condições ovarianas favoráveis, com o objetivo de auxiliar outras mulheres que desejam ser mães. 

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No Brasil, a doação de óvulos é regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Lei de Biossegurança. Estas normas estabelecem, entre outras coisas, que a doação de óvulos deve ser obrigatoriamente sigilosa, cabendo à clínica de reprodução humana essa responsabilidade.

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Em Curitiba, uma das clínicas referências no programa é o Laboratório Reprodução Humana Triamare, localizada dentro da Eco Medical Center, no bairro Água Verde. Segundo um dos responsáveis pela clínica, o médico ginecologista/obstetra, Pedro Caron, 31 anos, a procura por esse tipo de fertilização tem sido procurado por mulheres devido ao preço e a boa chance de ocorrer a gravidez.

“O valor sem o programa tem um custo em torno R$ 20 mil, já com a ovodoação, o valor é de R$ 3 mil a 5 mil no primeiro ciclo. É um avanço da sociedade em permitir um programa altamente sigiloso e que alcança bons índices de fertilização já na primeira tentativa”, disse o médico. 

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Como funciona a Ovodoação? 

A ovodoação envolve uma série de questões legais que precisam ser respeitadas tanto pela doadora como pela receptora. A doadora precisa cumprir alguns requisitos como ter menos de 35 anos, não apresentar história familiar de doença genética,não ter doenças infectocontagiosas ou sexualmente transmissíveis, possuir bom potencial ovariano, ou seja, ter grande quantidade de folículos. Já a receptora, tem a chance de escolher a doadora, sendo que o todo o tratamento vai ter o especialista ao lado indicando o melhor procedimento para a futura mãe.

“Elas não se encontram, marcamos em períodos diferentes. Quando a receptora escolhe a doadora, iremos estimular a doadora para produzir os óvulos, onde se partilha metade com a receptora. Essa é a forma que a doadora recebe para baratear o tratamento dela”, explicou Pedro Caron. 

Os óvulos doados são fertilizados por espermatozoides (que pode ser tanto do parceiro da receptora ou de um doador) e transferidos para o corpo da futura gestante. A receptora também faz uso de medicações hormonais para preparar o desenvolvimento da parede interna do útero (endométrio) para receber os embriões. O procedimento de transferência embrionária é rápido e relativamente simples, basicamente é semelhante a um exame ginecológico de rotina. Um exame de sangue para detecção da gravidez.

“Nada é 100%, a chance é alta, pois depende de algumas variáveis. Caso o primeiro ciclo não dê certo, os embriões serão congelados, e na próxima transferência é cobrado um outro valor”, completou o médico.

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Sonho da maternidade chegou!

A persistência e a fé caminham juntas. Uma professora que pediu para não ter o nome revelado, faz três anos que auxilia outras mães com a doação de óvulo. Na hora de engravidar, não dava certo devido a uma trombofilia. Foram várias tentativas frustradas, decepção e tristeza, mas há seis semanas, veio a grande notícia.

“Estou grávida, cinco dias depois da transferência do embrião, apareceu no teste de farmácia e foi confirmado no exame de sangue beta. Estamos bem felizes, fizemos pela ovodoação, estou realizada. Quanto tempo esperei por esse positivo, entreguei nas mãos de Deus e de Nossa Senhora Aparecida”, contou emocionada a futura mamãe que fez a fecundação na Fertway Reprodução Humana.

Preconceito 

A fertilização seja qual procedimento utilizado por um médico especializado precisa ter a confiança do profissional com a futura mãe. Além da questão clínica, o lado emocional é muito importante, pois a gestação nem sempre é tranquila. Cláudia Zalewski, 32 anos, mãe de um menino de sete meses, não chegou a fazer a ovodoação, pois não encontrou doadora compatível.

“Na época não encontrei doadora compatível, pois tem gente que escolhe demais a receptora. Tinham perguntas do tipo se eu ia para a balada, se o estilo musical era o mesmo da doadora, fiz no particular. As mulheres não contam, é um preconceito muito grande na sociedade para quem procura engravidar dessa forma. A gente sofre muito, escutamos coisas absurdas de todos os lados, fora e dentro da família. Tive um grande apoio das médicas, foram seis tentativas para dar certo”, comentou Cláudia.

O que??

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