Solução para morte de advogada depois de 3 anos

Dois nomes de suspeitos de matar a advogada Kátia Regina Leite Ferraz, 45 anos, em fevereiro de 2010, estão nas mãos da polícia. Ontem, o delegado Rubens Recalcatti, que prestou seu último dia de serviço na especializada, disse que só aguardava algumas informações judiciais para concluir o caso.

As investigações apontam que dois homens cometeram o crime e que Kátia era ameaçada devido algumas ações judiciais que defendia. Os investigadores afirmam ter conseguido provas importantes que levam ao principal suspeito e à seu cúmplice, que foram interrogados na delegacia. Entretanto, os nomes não foram divulgados.

Kátia foi executada com cinco tiros de pistola na cabeça, quando saía de sua casa, no Boa Vista, por dois homens em uma motocicleta vermelha. Ela era acirrada defensora dos direitos da mulher.

Na época do crime, o suspeito de encomendar sua execução era o ex-marido de uma cliente, para quem Kátia havia conseguido na Justiça benefícios que o “ex” não queria pagar. O nome dele e do comparsa foi divulgado dias depois do crime.

Especial

A OAB, ainda em 2010, pediu à Polícia Civil e ao Ministério Público a designação de um delegado e de um promotor para atuar em caráter especial no caso, porém não foi atendida. “Precisamos dar uma resposta principalmente às mulheres, que tinham na advogada Kátia uma aliada”, comentou, na época, o criminalista Dálio Zippin Filho, então da área de Direitos Humanos da OAB-PR.

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