Esquema bilionário!

“Sheik dos Bitcoins” é condenado a 56 anos de prisão por golpes com criptomoedas

Prédio da Justiça Federal em Curitiba
Foto: Jonathan Campos | Gazeta do Povo | Arquivo

Francisley Valdevino da Silva, mais conhecido como “Sheik dos Bitcoins”, foi condenado a 56 anos e quatro meses de prisão em regime fechado pela Justiça Federal do Paraná (JFPR).

Conforme a justiça, ele comandava um esquema de pirâmide financeira envolvendo investimento com criptomoedas. O esquema movimentou mais de R$ 4 bilhões de 2018 e 2022 e prejudicou cerca de 15 mil pessoas.

Segundo as investigações da Polícia Federal e a acusação, o denunciado convencia as vítimas a investirem em uma de suas empresas com a promessa de um grande retorno, a partir da operação de criptoativos. Os valores entregues ao “Sheik” eram utilizados para a compra de imóveis de alto padrão, carros importados, aviões, jóias e outros bens de luxo. O dinheiro também era usado para viagens. 

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Na sentença, o juiz federal Nivaldo Brunoni, da 23ª Vara Federal de Curitiba, disse que “o réu agiu com total desprezo em relação às pessoas que lhe confiaram as economias, muitas delas tendo aplicado tudo o que angariaram ao longo da vida de trabalho e sacrifícios, com a agravante de as vítimas terem convencidos parentes e amigos a também investirem nas empresas do acusado, pois ele condicionava a retirada dos valores com o aporte de outros investidores”.

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“Sheik dos Bitcoins” abriu mais de 80 empresas para aplicar os golpes

O juiz também destacou que o acusado abriu mais de 80 empresas para diluir as responsabilidades em relação aos golpes. Quando um dos empreendimentos deixava de honrar com os compromissos era encerrado, deixando os clientes no prejuízo. 

Os bens e valores apreendidos e sequestrados foram destinados ao Juízo da 2ª Vara de Falência e Recuperação Judicial de Curitiba para o ressarcimento das inúmeras vítimas.

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Outras cinco pessoas envolvidas que faziam parte da organização também foram condenadas. As penas variam entre 11 e 48 anos de prisão, de acordo com os crimes praticados.

O “Sheik” não poderá recorrer em liberdade, pois está preso desde o início de agosto por ter descumprido medidas judiciais. Segundo a JFPR, mesmo sob julgamento, ele continuou cometendo fraudes.

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